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Máximo dos Santos já encontrou no BES matéria susceptível de crime

O presidente do banco "mau" do BES já detectou actos lesivos da instituição. E comunicou-os. Aliás, sobre esses actos, disse que quem saiu mais lesado, "sem querer diminuir o drama das pessoas", foi a histórica instituição financeira.

Miguel Baltazar/Negócios
05 de Fevereiro de 2015 às 17:45
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Luís Máximo dos Santos comunicou aos deputados, na audição da comissão parlamentar de inquérito, já encontrou questões que podem constituir crimes no banco "mau", que ficou com os activos e passivos tóxicos do Banco Espírito Santo.

 

"Todos os elementos que, evidentemente, constituam indícios de matéria susceptível de constituir ilícito de natureza criminal por lesarem o BES, considero ser meu dever fiduciário [comunicá-los]", disse Luís Máximo dos Santos à deputada Mariana Mortágua.

 

Questionado sobre se já o tinha feito, o presidente do conselho de administração confirmou: "Já fiz, efectivamente. Mas não vou estar a particularizar".

 

Para o futuro, vai continuar a fazê-lo: "Sempre que tenhamos indícios deles, comunicaremos". Contudo, Máximo dos Santos lembrou que a administração "não é uma entidade investigatória" e que há peças como a auditoria forense e investigações judiciais que terão os resultados sobre actos lesivos no BES. "Certamente, hão-de chegar a resultados que, depois, nos permitirão exercer reacções no plano judicial: cível ou outro".

 

O Banco Espírito Santo foi, segundo Máximo dos Santos, a grande vítima do que se passou no último ano. "Sem querer, minimamente, diminuir o drama tremendo das pessoas que tiveram as suas perdas nesta situação, até quase que me atrevo a dizer que o maior lesado disto tudo foi o BES. Uma instituição com enorme passado, com enorme prestígio e que, por via disto tudo, vai desaparecer".

 

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