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Capital próprio do "banco mau" do BES será "claramente negativo"

As responsabilidades da instituição financeira que ficou com o património tóxico do BES são muito maiores do que os activos, admitiu o presidente da mesma. As contas deverão ser conhecidas muito brevemente.

Miguel Baltazar/Negócios
05 de Fevereiro de 2015 às 17:00
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O Banco Espírito Santo, entidade que ficou com o nome do banco e os seus activos e passivos considerados problemáticos, tem uma situação patrimonial "claramente" deficitária, segundo o seu presidente.

 

Na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES, Luís Máximo dos Santos afirmou que o banco irá ter uma "situação em que o capital próprio será claramente negativo", naquele que será um "valor muito significativo".

 

O capital próprio é o indicador que resulta da diferença entre o activo e o passivo de uma entidade, ou seja, de uma forma simples, entre aquilo que tem e aquilo que deve. Máximo dos Santos não quis avançar com valores porque ainda o balanço ainda não foi divulgado ao mercado – "está mesmo por muitos poucos dias a possibilidade de divulgar".

 

Em qualquer caso, afirmou Máximo dos Santos há um activo bruto, que tem um "valor significativo", mas aquilo que efectivamente se poderá recuperar é de um valor "muitíssimo inferior".

 

Entre os activos, há créditos sobre entidades do Grupo Espírito Santo. Do lado do passivo, há responsabilidades como a da Oak Finance, entidade através da qual se especula que o Goldman Sachs tenha emprestado dinheiro do BES. 

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