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Lone Star cancela oferta de 750 milhões pelo Novo Banco a 4 de Janeiro

Gestora norte-americana oferece 750 milhões pelo Novo Banco. Mas a sua proposta só é válida até 4 de Janeiro. Isto numa altura em que se admite que a decisão final derrape para o início de 2017.

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16 de Dezembro de 2016 às 14:30
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O fundo norte-americano Lone Star sairá da corrida ao Novo Banco caso o processo de venda não esteja decidido até ao final da primeira semana de Janeiro. Em causa está uma proposta que avalia a instituição em 750 milhões de euros, sabe o Negócios.

 

Esta decisão já foi comunicada a Sérgio Monteiro que está a liderar a equipa responsável pelo processo de alienação do banco. A Lone Star, sabe o Negócios, enviou um e-mail a Monteiro, datado de 14 de Dezembro, em que comunica que a validade da proposta de compra que fez do Novo Banco caduca a 4 de Janeiro.

 

O fundo norte-americano mostra-se descontente com a derrapagem deste processo, alegadamente provocada pelo facto dos chineses do Minsheng continuarem à procura de garantias financeiras que viabilizem a sua proposta.

 

Como o Negócios noticia esta sexta-feira, a decisão final sobre o comprador do Novo Banco pode ser adiada para Janeiro, uma vez que o candidato chinês ainda não apresentou garantias financeiras de que tem capacidade para concretizar a sua oferta. O China Minsheng oferece 600 milhões por 55% da instituição, avança o ECO, propondo-se injectar 150 milhões no banco.

 

Ao que o Negócios apurou, a Lone Star oferece 750 milhões de euros pelo Novo Banco e contempla a possibilidade de injectar outros 750 milhões de euros na instituição financeira, na proposta entregue ao Banco de Portugal.

 

Além disso, avança com a criação de um "side bank" para parquear activos do Novo Banco considerados de difícil cobrança e propõe-se gerir o risco e a eventual recuperação do capital com o Estado. Mas admite que se trata de uma matéria que é preciso negociar com a Comissão Europeia.

 

O fundo norte-americano tem experiência na aquisição de bancos europeus em dificuldade. Em 2008 e em 2010 adquiriu dois bancos alemães, o IKB Deutsche Industrien e o Dusseldorfer Hypothekenbank, respectivamente. Esta última instituição foi alienada em 2014.

 

Na corrida ao Novo Banco está ainda o consórcio Apollo/Centerbridge, cuja oferta será a menos ambiciosa do ponto de vista financeiro. 
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