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Lesados do papel comercial vão a Sintra fazer cordão humano à volta do BCE

Manifestação com máscaras e protesto com velas e um cordão humano. São novidades nas iniciativas da associação de lesados do papel comercial marcadas para esta sexta e sábado em Sintra, onde estarão governadores de todo o mundo.

Miguel Baltazar
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Está marcada a concentração que os lesados do papel comercial de sociedades do Grupo Espírito Santo vendido pelo Banco Espírito Santo. O protesto irá decorrer esta sexta-feira à noite mas há várias iniciativas para sábado, dias em que decorre o Fórum do Banco Central Europeu (BCE), que junta governadores dos maiores bandos centrais.

 

"No seguimento das reivindicações promovidas pela AIEPC - Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial - pelo prometido reembolso do papel comercial do BES, vem esta Associação divulgar e promover mais uma acção de protesto cujas características diferem das anteriores acções de luta", indica uma nota da associação enviada até às redacções. 

 

Pelas 20h desta sexta-feira, 22 de Maio, haverá uma vigília no Hotel Penha Longa, em Sintra. De acordo com a convocatória da AIEPC, sábado, 23, arranca pelas 11 horas com uma manifestação na Penha Longa. A novidade aqui é que o protesto será feito com máscaras.

 

No Hotel Tivoli, também em Sintra, vai haver uma assembleia-geral da associação entre as 15h e as 17h de sábado, seguida de conferência de imprensa, por parte do presidente da associação, Ricardo Ângelo (na foto). 

 

Para as 20h, fica agendada mais uma vigília que contará com um "cordão humano com velas acesas à volta do hotel". É no Hotel da Penha Longa que estarão os governadores de bancos centrais de todo o mundo. Na reunião em Sintra estará Mario Draghi, do BCE, mas também o governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, Stanley Fisher, vice-presidente da Fed norte-americana. Olivier Blanchard, do FMI, e Jean-Pisani Ferry, do "thing tank" Bruegel.  


Os protestos seguem-se à carta que a associação enviou ao BCE a pedir uma solução para os problemas dos clientes do agora Novo Banco, que ficaram com os títulos do papel comercial na mão sem terem recebido o capital investido (nem os juros) no prazo final. "Se não for resolvido no médio prazo, este problema tem potencial para conduzir a uma crise bancária significativa", avisava essa missiva enviada a Mario Draghi. A carta foi uma resposta à notícia que confirmava que a autoridade monetária proibia a devolução dos investimentos ordenada pelo Banco de Portugal sem o seu aval.

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