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Laginha de Sousa: “A protecção de clientes deve existir sem paternalismos”

A protecção dos clientes bancários contra práticas agressivas dos bancos “deve existir”, concorda Luís Laginha de Sousa. No entanto, o candidato a administrador do Banco de Portugal avisa que “não é adepto a paternalismos”.

Vai para administrador do Banco de Portugal. Presidiu à Euronext Lisboa quase seis anos, até Maio de 2016. Depois, liderou a comissão que avaliou a idoneidade da equipa de António Domingues na CGD.
Miguel Baltazar/Negócios
27 de Junho de 2017 às 18:54
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Luís Laginha de Sousa, candidato a administrador do Banco de Portugal, defende que "deve existir protecção" dos clientes bancários contra práticas comerciais agressivas, apoiando a iniciativa do PS para legislar nesse sentido, defendeu durante a sua audição no Parlamento, indispensável à sua nomeação.

 

No entanto, o antigo presidente da Euronext Lisboa avisa que "não é adepto de paternalismos". Na sua perspectiva, "devemos dar às pessoas a capacidade de poderem decidir e tomar mais riscos" na subscrição de produtos financeiros. Mas "não pode haver informação errada e incompleta".

 

Neste esforço de disponibilização de informação completa e verdadeira aos clientes, Laginha de Sousa avisa que "não basta a informação lá estar", sendo necessário "assegurar que quem a vê compreende o que lá está".

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