Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Joaquim Goes diz que não sabia de operações "pouco claras" do BES

O antigo administrador do BES defende que trabalhou sempre em "estreita colaboração" com os auditores externos e reguladores em Junho e Julho de 2014 para descobrir "situações mais complexas".

A carregar o vídeo ...
22 de Dezembro de 2014 às 10:04
  • 8
  • ...

Nem todos os 10 membros da comissão executiva do Banco Espírito Santo sabiam das operações que decorreram em Julho e que prejudicaram as contas do primeiro semestre do banco, defendeu Joaquim Goes, um dos administradores que se insere nesse grupo de pessoas que não tinha conhecimento.

 

As situações, disse na audição desta segunda-feira 22 de Dezembro da comissão de inquérito à gestão do BES e do GES, "não eram do conhecimento de membros da comissão executiva". "Entre os quais eu próprio", acrescentou. Joaquim Goes, que foi suspenso pelo Banco de Portugal depois da apresentação dos prejuízos de 3.577 milhões de euros no primeiro semestre, repetiu mais uma vez que as operações "não eram do conhecimento dos restantes membros da comissão executiva".

 

As operações em causa foram, em primeiro lugar, a emissão de obrigações de muito longo prazo do BES que acabaram por ser recompradas por clientes do banco a preços muito superiores ao de mercado, com perdas para a instituição, e a emissão de duas cartas conforto, que garantiam investimentos da Venezuela. Ao todo, contribuíram para 1,5 mil milhões de euros dos prejuízos.

 

Joaquim Goes, que esteve à frente do departamento de risco desde Maio de 2012 do BES, diz ter trabalhado "em estreita colaboração com auditores externos, na procura de factos que ajudassem a explicar um conjunto de situações mais complexas e menos claras". Goes também afirmou, aos deputados, que colaborou com o regulador Banco de Portugal. 

Ver comentários
Saber mais Joaquim Goes Banco Espírito Santo BES Banco de Portugal banca
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio