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Isabel dos Santos preocupada com proximidade do prazo para BPI reduzir em Angola
O prazo dado pelo BCE para o BPI reduzir a sua exposição em Angola está a chegar ao fim. Isabel dos Santos vê com preocupação a sua proximidade.
Negócios
02 de Março de 2016 às 19:30
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Isabel dos Santos, empresária angolana que tem 18,58% do BPI e mais 2,28% por via do Banco BCI e dos seus gestores, está preocupada com o aproximar do prazo para o banco liderado por Fernando Ulrich reduzir a sua exposição a Angola, tal como determinado pelo BCE. E que se não acontecer até 10 de Abril, tal como o Negócios avançou, o banco arrisca-se a uma coima diária de no máximo de 162 mil euros.
E é também nesse âmbito que a Santoro, a empresa de Isabel dos Santos que detém a posição directa no BPI, tem vindo a conversar com o outro accionista de referência do banco, o Caixabank. As negociações foram confirmadas tanto pelo Caixabank, como pela Santoro.
Em comunicado à CMVM, assinado por Mário Leite da Silva, a Santoro assume que "acompanha com preocupação a aproximação do termo do prazo fixado pelo Banco Central Europeu para adopção das medidas necessárias ao cumprimento do limite dos grandes riscos, na sequência da decisão de não integrar Angola na lista dos países terceiros com regulamentação e supervisão equivalente às da União Europeia".
Por isso, acrescenta, tem "mantido contactos" com os principais accionistas do BPI "com vista a encontrar uma solução equilibrada que ajuste os devidos interesses de todas as partes envolvidas". Mas, conclui, "nesta data (...) não existe qualquer acordo neste âmbito".
Os esclarecimentos da Santoro e do Caixabank foram feitos esta quarta-feira, 2 de Março, já ao final do dia, depois das negociações do banco BPI terem estado suspensas desde a manhã pela CMVM a aguardar esclarecimentos. Isto depois de a Bloomberg ter noticiado, na terça-feira, que Isabel dos Santos e Caixabank estavam em negociações. A Bloomberg escrevia que o Caixabank estaria a negociar a compra da posição de Isabel dos Santos no banco liderado por Fernando Ulrich, estando em causa não apenas a posição de 18,58% que a empresária tem no BPI através da Santoro Finance, mas também dos 2,28% detidos pelo Banco BIC. Esta participação foi conhecida na última sexta-feira, depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ter imputado ao banco angolano as acções detidas pelo seu presidente e segundo maior accionista, Fernando Teles, e pelo administrador Fernando Aleixo Duarte.
E é também nesse âmbito que a Santoro, a empresa de Isabel dos Santos que detém a posição directa no BPI, tem vindo a conversar com o outro accionista de referência do banco, o Caixabank. As negociações foram confirmadas tanto pelo Caixabank, como pela Santoro.
Por isso, acrescenta, tem "mantido contactos" com os principais accionistas do BPI "com vista a encontrar uma solução equilibrada que ajuste os devidos interesses de todas as partes envolvidas". Mas, conclui, "nesta data (...) não existe qualquer acordo neste âmbito".
Os esclarecimentos da Santoro e do Caixabank foram feitos esta quarta-feira, 2 de Março, já ao final do dia, depois das negociações do banco BPI terem estado suspensas desde a manhã pela CMVM a aguardar esclarecimentos. Isto depois de a Bloomberg ter noticiado, na terça-feira, que Isabel dos Santos e Caixabank estavam em negociações. A Bloomberg escrevia que o Caixabank estaria a negociar a compra da posição de Isabel dos Santos no banco liderado por Fernando Ulrich, estando em causa não apenas a posição de 18,58% que a empresária tem no BPI através da Santoro Finance, mas também dos 2,28% detidos pelo Banco BIC. Esta participação foi conhecida na última sexta-feira, depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ter imputado ao banco angolano as acções detidas pelo seu presidente e segundo maior accionista, Fernando Teles, e pelo administrador Fernando Aleixo Duarte.
