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Governo insiste que plano para a Caixa "não é de despedimento"

O secretário de Estado Ricardo Mourinho Félix avisou os trabalhadores da CGD que precisam de ter uma "forte capacidade de adaptação à mudança". As saídas do banco público serão por reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo.

Bruno Simão/Negócios
08 de Setembro de 2016 às 16:39
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O Governo voltou a dizer que o plano de negócios que tem para a Caixa Geral de Depósitos não passa pelo despedimento de trabalhadores. Haverá, sim, saídas por reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo.

 

A afirmação foi proferida no debate na Assembleia da República da comissão permanente (após as férias parlamentares) pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Ricardo Mourinho Félix (na foto), esta quinta-feira, 8 de Setembro.

 

"Não é um plano de despedimentos. Um plano de despedimentos tentou o anterior Governo fazer na Administração Pública", atirou o governante num debate em que não foi acompanhado pelo ministro das Finanças, Mário Centeno.

 

As saídas serão feitas por rescisões por mútuo acordo e por reformas antecipadas, assegurou, sem mencionar um número. Certo é que o próprio Governo já admitiu que tem de se reduzir 2.500 colaboradores.


"À nova administração [liderada por António Domingues], cabe também conquistar os trabalhadores para uma cultura orientada para o desempenho de excelência que exigirá aos trabalhadores uma forte capacidade de adaptação à mudança", indicou Mourinho Félix aos deputados. 

 

A CGD vai fazer um aumento de capital de 5.160 milhões de euros, 2.700 milhões dos quais de dinheiro fresco.

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