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Maria Luís Albuquerque ouvida esta quinta-feira sobre Arrow

A subcomissão de Ética planeava ouvir a ex-ministra das Finanças, sobre a sua entrada na empresa Arrow, esta manhã, mas o PS convenceu os outros partidos a adiar a audição para amanhã às 13:30.

Miguel Baltazar
30 de Março de 2016 às 10:35
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Maria Luís Albuquerque vai ser ouvida amanhã, quinta-feira, às 13:30, sobre a sua entrada na empresa britânica de colocação de dívida Arrow. A decisão foi tomada na reunião desta manhã da subcomissão de Ética, que teve início às 9:30. Em cima da mesa estava a possibilidade de a audição ser feita ainda hoje, 30 de Março, mas o PS pediu o adiamento para amanhã e os restantes partidos concordaram.

Segundo apurou o Negócios junto dos deputados da subcomissão, o relator do PSD, Paulo Rios de Oliveira, pediu para que a audição se fizesse esta manhã, mas os documentos solicitados ao Governo sobre a empresa de gestão de créditos só chegaram ontem à comissão, o que levou o PS, representado pelo deputado Pedro Delgado Alves, a pedir o adiamento da audição para amanhã por alegar falta de tempo para analisar os dados.

 

"Não é certo ainda que a audição se faça hoje porque existe uma proposta para que seja feita amanhã", afirmou ao Negócios, antes da reunião, o deputado comunista Jorge Machado, sem divulgar a autoria da referida sugestão. "Houve quem recomendasse que a ex-ministra fosse ouvida na manhã desta quinta-feira, 31 de Março, para dar mais tempo para preparar a audição, uma vez que os documentos só chegaram ontem [terça-feira]", descreveu.

 

Segundo a TVI 24, para a audição se realizar hoje, teria de haver uma decisão por unanimidade nesse sentido, ou seja, nenhum partido podia discordar.

As reuniões da subcomissão de Ética decorrem à porta fechada.

Governo diz que benefícios fiscais foram automáticos

 

Maria Luís Albuquerque vai ser ouvida a propósito da sua contratação pela empresa britânica de colocação de dívida Arrow. Os deputados querem apurar se existe incompatibilidade de funções entre o cargo de ministra das Finanças e a entrada, posterior, de Maria Luís numa empresa cuja actividade se desenrola num sector que estava sob a sua tutela enquanto ex-ministra. Em cima da mesa está a atribuição de benefícios fiscais a empresas do grupo Arrow pelo anterior Governo.

 

Segundo a Lusa, o relatório do actual Governo conclui que não, salientando que os benefícios fiscais concedidos a duas empresas do grupo foram atribuídos de forma automática, pelo que Maria Luís Albuquerque não teria intervindo nesse sentido.

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