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Ghosn descansa investidores sobre emissões da Renault

O presidente executivo da Renault, Carlos Ghosn, diz que a discrepância encontrada nas emissões poluentes é transversal a todo o sector. A prioridade agora é investir nos veículos eléctricos.

Carlos Ghosn, CEO da Nissan
12 de Fevereiro de 2016 às 12:32
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Os investidores estavam preocupados com o envolvimento da Renault no escândalo de emissões poluentes a nível europeu mas Carlos Ghosn, presidente executivo da empresa, surgiu publicamente em defesa da fabricante francesa.

A Renault tem estado sob pressão desde que revelou, no passado mês de Janeiro, que os seus escritórios tinham sido alvo de busca por parte das autoridades antifraude em França.

Em causa estava uma investigação mais alargada às emissões poluentes de vários fabricantes automóveis, motivada pela descoberta do escândalo na Volkswagen, em Setembro de 2015. Nesse mês, o grupo alemão reconheceu ter manipulado as emissões de óxido de azoto (NOx) em 11 milhões de carros.

No caso da marca francesa, o Governo já garantiu que não houve provas de uma manipulação intencional, como na Volkswagen. Contudo, apurou que a Renault excedeu os limites de NOx em alguns modelos em cenário de condução em estrada.

Aos investidores, Ghosn assegurou que a fabricante francesa "seguiu as normas" e alertou para as normais discrepâncias entre as emissões obtidas nos testes de laboratório e em estrada.

"Podem dizer que toda a gente faz batota. Testem qualquer carro e vão encontrar este tipo de coisas", apontou o responsável. Em declarações, citadas pelo Financial Times, reforçou que um dos grande investimentos futuros são os carros eléctricos, "nos quais a Renault é líder".

A posição de Ghosn surge depois do grupo francês ter apresentado os resultados. A Renault viu os lucros subirem 44%, para os 2,32 mil milhões de euros em 2015. O valor ficou acima das expectativas dos analistas.

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