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Rio espera pelas "circunstâncias” para avançar nas Presidenciais
O ex-autarca portuense reconheceu que a candidatura à Presidência da República não depende apenas da sua "liberdade de acção" e deixou as previsões sobre o futuro para "um vidente ou uma cartomante".
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A candidatura de Rui Rio às eleições Presidenciais do próximo ano está dependente das "circunstâncias" e são elas que vão decidir o seu futuro político. "O homem é ele e as suas circunstâncias. Sou eu e depois as circunstâncias vão moldando o destino das pessoas. Se me pergunta sobre o futuro, ele depende de mim, é certo, mas depende muito das circunstâncias", repetiu.
O discurso do ex-presidente da Câmara do Porto sobre uma candidatura a Belém nunca tinha sido tão claro, como foi esta quinta-feira, 14 de Maio, no final da apresentação do livro "Raízes de Aço", em que o psiquiatra Carlos Mota Cardoso traça um retrato biográfico e intimista de Rui Rio. E lembrou que "não há pessoas muito boas ou muito más para um determinado lugar; há pessoas que são adaptáveis em determinadas circunstâncias e noutras não".
Para escapar às insistentes perguntas sobre as Presidenciais, o social-democrata ainda citou o antigo jogador e capitão do FC Porto, João Pinto – que imortalizou a expressão "prognósticos só no fim do jogo" –, disse que a sua especialidade é fazer "previsões sobre o passado" e, relativamente ao futuro, aconselhou os jornalistas a procurar a resposta ao tabu presidencial junto de "um vidente ou uma cartomante".