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Cavaco vai ouvir algumas associações privadas antes de decidir sobre Governo
No âmbito da ronda de conversações com vista a uma tomada de decisão, depois da demissão do Governo, o Presidente vai receber também várias associações privadas, umas a seu pedido, outras por iniciativa das próprias. Amanhã serão o Fórum Para a Competitividade e a Associação das Empresas Familiares.
Além dos parceiros sociais, o Presidente da República tem em agenda um conjunto de audições com várias entidades, incluindo várias associações privadas. Esta sexta-feira, 13 de Novembro, serão recebidos durante a manhã o Fórum para a Competitividade e a Associação das Empresas Familiares. Estes encontros, explica fonte oficial de Belém, enquadram-se no âmbito da ronda de reuniões que Cavaco está a realizar com diferentes entidades com vista a uma tomada de decisão, na sequência da demissão do Governo de Pedro Passos Coelho.
Na parte da tarde, tal como já havia sido noticiado, será a vez dos sindicatos: primeiro a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN) e depois a União Geral de Trabalhadores (UGT).
Ainda durante a tarde de sexta-feira, Cavaco reunirá com o Presidente do Conselho Económico e Social, Luis filipe Pereira, depois de, durante o dia de hoje, ter recebido as confederações patronais.
Quanto às associações privadas, algumas terão solicitado falar com o Presidente, no âmbito do actual momento que o país atravessa, outras foi o próprio Cavaco Silva que chegou à conclusão que era importante ouvi-las.
Estas reuniões, explica Belém, prosseguirão durante a próxima semana, interrompendo, no entanto, na segunda e na terça-feira, uma vez que Cavaco Silva estará ocupado com a 7ª Jornada do Roteiro para a Economia Dinâmica, na sequência da qual viajará até à Madeira.
Assim, as reuniões serão retomadas na quarta-feira, 18 de Novembro. Fora de agenda está, por enquanto, a convocação de uma reunião do Conselho de Estado.
Depois da rejeição que demitiu o Governo de Pedro Passos Coelho no Parlamento, no dia 10 de Novembro, a bola está agora novamente nas mãos de Cavaco Silva e o Presidente vai, ainda, ter de realizar novamente reuniões com todos os partidos com representação parlamentar. Só depois disso haverá uma decisão final sobre quem será – ou não – indigitado como primeiro-ministro.