A ida de Carlos Moedas para Bruxelas justifica-se pelo seu trabalho realizado durante o programa de ajustamento económico e financeiro, defende o PSD.

"O seu papel na conclusão deste programa foi reconhecido como crucial e altamente reconhecido em Portugal e lá fora", afirmou o vice-presidente social-democrata esta sexta-feira, dia 1 de Agosto.

Marco António Costa elogia a escolha e rejeita as críticas da oposição. E considera que Moedas é "um dos portugueses melhor preparados para essa função, central para o nosso interesse nacional".

O actual secretário de Estado adjunto é um "rosto que muito lutou para Portugal passar a fase de dificuldade", sublinhou. "Ajudou a construir esta fase de crescimento económico".

As críticas à escolha de Carlos Moedas podem ser comparadas às críticas feitas à nomeação de Maria Luís Albuquerque há um ano atrás, quando Vítor Gaspar bateu com a porta.

"Muitos suscitaram então muitas dúvidas, mas hoje reconhecem a forma indispensável como ela processa a sua função. Daqui a um ano juntarão a sua voz à nossa sobre o papel de Carlos Moedas", apontou o dirigente.

Marco António Costa sublinhou que o governante "lutou de forma para defender o apoio dos interesses nacionais" durante o tempo em que assumiu a pasta dos assuntos da troika.

Um desses exemplos pode ser encontrado na redução de juros dos empréstimos feitos pelos credores internacionais, a par do aumento médio das maturidades em 20 anos, sublinhou, um "trabalho que o engenheiro Carlos Moedas discretamente fez".