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BES dificulta saída de Maria Luís Albuquerque para a Comissão Europeia

A ministra das Finanças será a escolha de Passos Coelho para o lugar de comissária europeia na equipa de Jean-Claude Juncker. A pasta a ocupar ainda não é clara. Carlos Moedas estará na calha para substituir Maria Luís Albuquerque.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 30 de Julho de 2014 às 09:49
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A crise no BES estará a dificultar a nomeação da ministra das Finanças para o lugar de comissária europeia, escrevem o i e o "Económico" na edição de quarta-feira, 30 de Julho. O fecho da equipa que será liderada por Jean-Claude Juncker só tem de acontecer no final de Agosto, mas  primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, comprometeu-se a anunciar a sua escolha até amanhã. O problema é que confirmando-se a nomeação de Maria Luís Albuquerque, o anúncio acontece no meio da grave crise no Banco Espírito Santo. Na calha para a substituir estará Carlos Moedas.

 

A apresentação de resultados do BES marcada para quarta-feira e que deverá trazer os piores resultados de sempre no banco – uma perda que poderá ascender aos três mil milhões de euros segundo o Expresso e que poderá abrir a possibilidade à necessidade de capital público estão a dificultar se não a escolha, pelo menos o anúncio por parte de Pedro Passos Coelho.

 

Não é clara a pasta que caberá a um representante português na próxima Comissão Europeia. Fundos comunitários, escreve o Diário Económico, que admite também a possibilidade de a ministra ficar com uma nova pasta, que não existiu na Comissão Barroso, dedicada a Serviços Financeiros. O i escreve que das negociações entre Passos Coelho e Juncker terá pelo menos saído a garantia de uma vice-presidência.

 

Os dois jornais sublinham que Pedro Passos Coelho se comprometeu em anunciar a escolha nacional até amanhã e que o primeiro-ministro se reúne hoje com o Presidente da República. O tema deverá ser um dos pontos do encontro, assim como a escolha de um novo ministro das Finanças. Carlos Moedas surge em destaque.

 

O secretário de Estado adjunto do primeiro ministro acompanhou todo o programa de ajustamento, e desde a sua conclusão está sem pasta definida. Além disso tem boas relações com a troika, e conhece a maior parte dos dossiês. Maria Luís Albuquerque poderia ainda organizar parte importante do próximo Orçamento do Estado.

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