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Inflação nos EUA cai pelo quinto mês consecutivo e desacelera para os 2,5%

A inflação norte-americana continua numa trajetória descendente, depois de em julho se ter fixado nos 2,9%. No entanto, a inflação subjacente manteve-se nos 3,2%.

Valor acumulado de investimento direto estrangeiro dos Estados Unidos aumentou para 10,3 mil milhões.
Kevin Lamarque/Reuters
11 de Setembro de 2024 às 13:37
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Índice de Preços ao Consumidor (IPC) nos Estados Unidos em agosto cedeu para os 2,5%, uma queda considerável face aos 2,9% contabilizados em julho, de acordo com dados revelados esta quarta-feira. É o valor mais baixo desde março de 2021.

Já numa análise em cadeia o índice de preços no consumidor registou uma subida de 0,2%, depois de ter registado um crescimento na mesma medida em julho. Os números vão ao encontro do que era esperado pelos analistas, segundo dados compilados pela Bloomberg. 

No entanto, a inflação subjacente, que exclui os produtos com mais variações de preço (alimentos e produtos energéticos), fixou-se nos 3,2% em termos homólogos (o mesmo valor de julho) e cresceu 0,3% face ao mês anterior, acima das expectativas dos analistas, que esperavam o aumento fosse apenas de 0,2%. 

 

O crescimento acima do esperado deve-se a um aumento dos preços da habitação, um setor que tem demonstrado grande resiliência nos preços, à medida que outros setores têm abrandado. 

Apesar da narrativa de uma inflação em trajetória descendente não estar a ser posta em causa, o aumento em cadeia da inflação subjacente pode dar argumentos à Reserva Federal (Fed) norte-americana para ser mais cautelosa no alívio da política monetária. Antes deste números serem lançados, a maioria dos analistas já esperava um corte nas taxas de juro de apenas 25 pontos base na próxima reunião do banco central, mas a hipótese de um corte de maior magnitude ainda estava a ser discutida.

Notícia atualizada às 13h53 

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