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Carlos Moedas indicado para comissário português

O nome indicado pelo primeiro-ministro para integrar a futura Comissão Europeia foi o de Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.

01 de Agosto de 2014 às 08:46
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O nome indicado pelo primeiro-ministro para integrar a futura Comissão Europeia foi o de Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.

 

O nome do comissário europeu de Portugal em Bruxelas foi anunciado esta sexta-feira, 1 de Agosto, depois do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter tido ontem uma última conversa com Jean-Claude Juncker.   

 

Pedro Passos Coelho e Jean-Claude Juncker falaram por diversas vezes nos últimos dois dias e um dos nomes mais falados para representar Portugal na futura comissão era o de Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças de Portugal. 

 

Até ao momento ainda não é conhecida a pasta que Carlos Moedas vai assumir na Comissão. 

 

A nova comissão liderada por Jean-Claude Juncker iniciará funções em Novembro. O antigo presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro do Luxemburgo durante quase duas décadas substitui o português Durão Barroso, que esteve à frente da Comissão Europeia durante 10 anos. 

 

O luxemburguês Jean-Claude Juncker foi eleito presidente da Comissão Europeia a 15 de Julho, com 422 votos a favor, 250 contra e 47 votos em branco. Para ser eleito, Juncker necessitava do apoio de, pelo menos, 376 dos 751 deputados.

 

Jean-Claude Juncker, 59 anos, foi o nome proposto pelos líderes europeus na Cimeira Europeia de 27 de Junho, com o apoio de 26 países e a oposição do primeiro-ministro britânico, David Cameron, e Vicktor Orbán, primeiro-ministro húngaro.

 

Ambos alegaram que Juncker é um "homem do passado", excessivamente federalista, e que a sua nomeação, no rescaldo da vitória dos conservadores do PPE, significa ceder aos eurodeputados (que propuseram Juncker) um poder que é dos Governos.

Juncker assumirá o cargo em Novembro, sucedendo a Durão Barroso que, ao fim de dez anos, se tornou no mais longevo líder em Bruxelas, igualando Jacques Delors.

 

Ainda falta definir que irá suceder a Herman Van Rompuy à frente do Conselho Europeu e a Catherine Ashton, actual Alta Representante. Para já há vários nomes na calha, entre os quais o do finlandês Jyrki Katainen e da dinamarquesa Helle Thorning-Schmid. O alemão Martin Schülz permanecerá na presidência do Parlamento por mais dois anos e meio.

 

(Notícia actualizada com mais informação às 11h53)

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