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PS acusa Governo de falhanço, incapacidade e descrédito nas políticas de emprego

A vice-presidente da bancada socialista Sónia Fertuzinhos acusou esta quarta-feira o Governo de "falhanço, incapacidade e descrédito" na execução de políticas de emprego e considerou que o executivo PSD/CDS violou os seus compromissos eleitorais.

05 de Junho de 2013 às 19:25
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As críticas de Sónia Fertuzinhos foram feitas no parlamento, durante o período de encerramento da interpelação do PS ao Governo sobre "Políticas de emprego e combate à exclusão social".

 

"A taxa de desemprego está em 17,8%. Pergunto: Era este o vosso projecto, era este o vosso compromisso com os portugueses?", questionou a dirigente do Grupo Parlamentar do PS, dirigindo-se às bancadas da maioria PSD/CDS.

 

De acordo com a deputada do PS eleita pelo círculo de Braga, o Governo reage ao aumento do desemprego a três tempos, primeiro achando os números "naturais", em seguida "acumulando medidas e programas que falham e ficam longe das metas traçadas", e depois "tenta encontrar formas de camuflar o desemprego".

 

"Mas a realidade é sempre mais forte do que a propaganda e a verdade é que ninguém pode esconder que as medidas activas de emprego que o Governo anuncia de três em três meses têm todas os mesmos resultados: Falhanço, incapacidade e descrédito", disse.

 

Na sua intervenção, Sónia Fertuzinhos também se referiu a indicadores sobre a situação dos idosos e da pobreza em geral, defendendo então o trabalho governativo que estava a ser feito até 2011.

 

"Todos os indicadores provam que vínhamos aumentando sustentadamente a eficácia das respostas sociais e que o país se estava a aproximar (e a igualar em alguns casos) a média europeia", referiu, antes de criticar os resultados do programa de emergência social posto em marcha pelo actual executivo.

 

"A ficção do programa de emergência social, que entretanto desapareceu dos relatórios de execução financeira da segurança social, foi acompanhada pela diminuição sem paralelo dos mínimos sociais no Rendimento Social de Inserção, de cortes inaceitáveis no Complemento Solidário para Idosos, de novos cortes nos subsídios de doença e desemprego e da redução drástica das verbas da acção social para situações de apoio social urgente", sustentou.

 

Neste contexto, Sónia Fertuzinhos criticou os "cortes" que o Governo prepara ao nível das pensões na ordem dos "1500 milhões de euros".

 

"Comparem senhores membros do Governo e senhores deputados da maioria o corte de 1500 milhões de euros nas pensões com os 30 milhões de euros do aumento das pensões mínimas que foram buscar aos cortes do Complemento Solidário para Idosos e aí têm a dimensão da vossa noção de apoio social e de apoio aos pensionistas", declarou, recebendo palmas da bancada socialista.

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