Notícia
Pedrógão: Direita saúda divulgação da lista de mortos, PSD cancela debate
Tanto CDS como PSD saudaram a divulgação da lista das vítimas mortais de Pedrógão. Os sociais-democratas dizem que é "uma boa notícia" para o país e que os familiares dos mortos agora podem "continuar as suas vidas em paz".
26 de Julho de 2017 às 12:46
A presidente do CDS-PP e o líder parlamentar do PSD saudaram esta quarta-feira, 26 de Julho, a divulgação pela Procuradoria-Geral da República da lista das vítimas mortais nos incêndios de Pedrogão Grande.
O CDS, que considerou positiva a divulgação, acusou no entanto o Governo de ter alimentado "um tabu" sobre esta questão. Já o PSD desistiu do debate pedido ontem na Comissão Permanente da Assembleia da República.
"Esperemos que agora se acabe com este tabu que lamentavelmente o Governo alimentou quando não foi claro em relação a esta matéria. Creio que é positivo poder-se ter acesso a essa lista e certamente o Ministério Público fará o seu trabalho", disse Assunção Cristas.
Falando aos jornalistas à margem de uma visita a um centro de apoio a reformados, em Lisboa, a presidente do CDS-PP considerou que a divulgação da lista pela PGR permitiu já perceber que "há mais duas mortes sob investigação, ligadas ainda que indiretamente aos incêndios de Pedrógão".
"Pelo menos agora há uma lista que pode ser consultada e qualquer omissão, repetição ou o que quer seja pode ser conferido por todas as pessoas e isso é positivo", disse a líder centrista.
"Com a divulgação da lista" pela PGR, "não faz sentido" o PSD manter o debate pedido, afirmou o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, em declarações aos jornalistas no parlamento, dois dias depois de ter dado um prazo de 24 horas para o governo divulgar os nomes, o que não aconteceu.
Horas após a PGR ter divulgado os 64 nomes das vítimas mortais, que deixaram de estar em segredo de justiça, Hugo Soares disse que, "como é evidente, depois de ter sido publicada a lista, deixa de fazer sentido a exigência do PSD".
"Finalmente, a especulação acabou", disse Hugo Soares, que elogiou a decisão do Ministério Público e criticou o Governo por "gerir politicamente aquilo que não pode nem deve estar no domínio da política
A líder do CDS-PP afirmou esperar que "agora as coisas possam andar de maneira mais tranquila" e disse lamentar que "o Governo tenha alimentado este tabu e que não tenha esclarecido as coisas devidamente e atempadamente".
A Procuradoria-Geral da República confirmou na terça-feira, em comunicado, que se registaram, "até ao momento", 64 vítimas mortais nos incêndios de Pedrógão Grande, e divulgou a respetiva lista.
Para o líder da bancada social-democrata, o Ministério Público "andou bem, divulgou a lista e pôs também um ponto final em torno daquela especulação à volta do segredo de justiça".
O Governo "não fez o seu trabalho, fez o Ministério Público e fez muito bem", concluiu.
"Finalmente foi posto um ponto final numa especulação criada pela irresponsabilidade do Governo e pela forma como quis gerir politicamente aquilo que não pode nem deve estar no domínio da política", disse.
O PSD afirma que esta é "uma boa notícia" para o país, dado que as famílias podem finalmente ser ressarcidas pelos danos e mortes dos seus familiares" e que agora podem "continuar as suas vidas em paz".
Já Assunção Cristas sustentou que "o Governo continua a andar mal em matéria de fogos", frisando que "o centro do país está a arder" e "há notícias sobre descoordenações".
"Sentimos que de facto não há a tal autoridade e comando por parte do Estado como deveria existir e eu creio que é lamentável", disse.
A presidente do CDS-PP e candidata à câmara municipal de Lisboa disse que mantém a defesa de uma "mexida profunda" no Governo, que "com certeza não resolveria tudo mas ajudaria a restabelecer" a ordem que disse faltar no terreno.
A remodelação deveria incluir, reiterou, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.
Assunção Cristas manifestou ainda solidariedade para com todas as pessoas que estão a viver o drama dos incêndios e para com os bombeiros que estão no terreno.
O CDS, que considerou positiva a divulgação, acusou no entanto o Governo de ter alimentado "um tabu" sobre esta questão. Já o PSD desistiu do debate pedido ontem na Comissão Permanente da Assembleia da República.
Falando aos jornalistas à margem de uma visita a um centro de apoio a reformados, em Lisboa, a presidente do CDS-PP considerou que a divulgação da lista pela PGR permitiu já perceber que "há mais duas mortes sob investigação, ligadas ainda que indiretamente aos incêndios de Pedrógão".
"Pelo menos agora há uma lista que pode ser consultada e qualquer omissão, repetição ou o que quer seja pode ser conferido por todas as pessoas e isso é positivo", disse a líder centrista.
"Com a divulgação da lista" pela PGR, "não faz sentido" o PSD manter o debate pedido, afirmou o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, em declarações aos jornalistas no parlamento, dois dias depois de ter dado um prazo de 24 horas para o governo divulgar os nomes, o que não aconteceu.
Horas após a PGR ter divulgado os 64 nomes das vítimas mortais, que deixaram de estar em segredo de justiça, Hugo Soares disse que, "como é evidente, depois de ter sido publicada a lista, deixa de fazer sentido a exigência do PSD".
"Finalmente, a especulação acabou", disse Hugo Soares, que elogiou a decisão do Ministério Público e criticou o Governo por "gerir politicamente aquilo que não pode nem deve estar no domínio da política
A líder do CDS-PP afirmou esperar que "agora as coisas possam andar de maneira mais tranquila" e disse lamentar que "o Governo tenha alimentado este tabu e que não tenha esclarecido as coisas devidamente e atempadamente".
A Procuradoria-Geral da República confirmou na terça-feira, em comunicado, que se registaram, "até ao momento", 64 vítimas mortais nos incêndios de Pedrógão Grande, e divulgou a respetiva lista.
Para o líder da bancada social-democrata, o Ministério Público "andou bem, divulgou a lista e pôs também um ponto final em torno daquela especulação à volta do segredo de justiça".
O Governo "não fez o seu trabalho, fez o Ministério Público e fez muito bem", concluiu.
"Finalmente foi posto um ponto final numa especulação criada pela irresponsabilidade do Governo e pela forma como quis gerir politicamente aquilo que não pode nem deve estar no domínio da política", disse.
O PSD afirma que esta é "uma boa notícia" para o país, dado que as famílias podem finalmente ser ressarcidas pelos danos e mortes dos seus familiares" e que agora podem "continuar as suas vidas em paz".
Já Assunção Cristas sustentou que "o Governo continua a andar mal em matéria de fogos", frisando que "o centro do país está a arder" e "há notícias sobre descoordenações".
"Sentimos que de facto não há a tal autoridade e comando por parte do Estado como deveria existir e eu creio que é lamentável", disse.
A presidente do CDS-PP e candidata à câmara municipal de Lisboa disse que mantém a defesa de uma "mexida profunda" no Governo, que "com certeza não resolveria tudo mas ajudaria a restabelecer" a ordem que disse faltar no terreno.
A remodelação deveria incluir, reiterou, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.
Assunção Cristas manifestou ainda solidariedade para com todas as pessoas que estão a viver o drama dos incêndios e para com os bombeiros que estão no terreno.