Marques Guedes e Poiares Maduro são os novos ministros do Governo liderado por Pedro Passos Coelho.

O Presidente da República, Cavaco Silva, aceitou esta quinta-feira, 11 de Abril, a exoneração de Miguel Relvas e de Almeida Henriques, que se demitiram dos seus cargos, confirma uma nota no site da Presidência.

Para os substituir, o primeiro-ministro optou por uma alteração orgânica. Marques Guedes, até aqui secretário de Estado da Presidência, continua com as mesmas funções nesta pasta mas vai acumular com os Assuntos Parlamentares, que estava na posse de Relvas.

Luís Marques Guedes será assim o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares. Segundo uma nota divulgada pelo gabinete de Passos Coelho, o até aqui secretário de Estado vai ser ainda o responsável pela Juventude e pelo Desporto (ambas a cargo de Relvas até aqui).

Miguel Poiares Maduro herda funções de Miguel Relvas (as de Ministro-Adjunto) e de Almeida Henriques (Desenvolvimento Regional). O advogado e professor universitário ficará como Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional mas na sua posse ficam ainda a Comunicação Social e as Autarquias Locais (as duas também de Relvas).

A tomada de posse destes dois novos membros do Executivo acontece no próximo sábado, 13 de Abril, pelas 12 horas no Palácio de Belém.

Governo passa a ter 12 ministros

Com estas duas mudanças, dá-se a primeira alteração de ministros do Governo de Passos Coelho. Até aqui, todas as modificações no Executivo português tinham sido protagonizadas por secretários de Estado, mais precisamente, com 10 saídas.

Um dos cartazes de campanha de Passos Coelho tinha sido a de que teria menos ministérios do que os anteriores Governos. Além do primeiro-ministro, foram designados 11 ministros no início da legislatura. Com a nova orgânica, há mais um ministro, passando a ser 12. O grupo de secretários de Estado perde uma presença (já que saiu Almeida Henriques, que não foi substituído directamente), descendo de 38 para 37 secretários de Estado.

Apesar das notícias que davam contas de mudanças em vários ministérios, acabou por não haver, pelo menos por enquanto, uma remodelação profunda no actual Governo. 

(Notícia actualizada pela primeira vez às 19h42; actualizada pela segunda vez às 19h57)