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PSD expressa "confiança" nos novos ministros
A deputada do PSD Francisca Almeida expressou hoje a "confiança" do grupo parlamentar social-democrata no desempenho dos novos ministros Marques Guedes e Miguel Poiares Maduro, que substituem Miguel Relvas.
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Francisca Almeida agradeceu a Miguel Relvas e deixou "uma nota de grande confiança deste grupo parlamentar e desejar as maiores felicidades aos dois ministros que entram em funções".
A deputada social-democrata afirmou que Marques Guedes "é um excelente nome para a coordenação dos assuntos parlamentares, quer pelas funções que já exerceu, quer pelas que agora exercia na secretaria de Estado".
"O doutor Miguel Poiares Maduro é uma pessoa de grande prestígio quer nos Estado Unidos, quer particularmente na Europa, e que agora ficará também com a coordenação dos fundos europeus e do QREN", declarou.
"Queremos também salientar a circunstância de o senhor primeiro-ministro querer chamar a si, a um ministro que trabalha directamente consigo, a coordenação dos fundos europeus", acrescentou.
O professor universitário de direito Miguel Poiares Maduro vai ser ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional e o actual secretário de Estado Luís Marques Guedes ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, em substituição de Miguel Relvas.
De acordo com fonte do gabinete do primeiro-ministro, estes dois nomes foram hoje propostos por Pedro Passos Coelho ao Presidente da República, e aceites por Cavaco Silva, na sequência da demissão de Miguel Relvas do cargo de ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, há uma semana.
Miguel Poiares Maduro terá a seu cargo a seu cargo a tutela da comunicação social, do desenvolvimento regional e das autarquias locais, enquanto Luís Marques Guedes terá a tutela da Presidência do Conselho de Ministros, dos assuntos parlamentares e da juventude e do desporto, adiantou a mesma fonte.
A demissão de Miguel Relvas do cargo de ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares aconteceu há uma semana, na quinta-feira dia 04 de Abril, tendo sido anunciada ao início da tarde pelo gabinete do primeiro-ministro e justificada depois pelo próprio com falta de "condições anímicas" para continuar no Governo.
Mais tarde, no mesmo dia, o Ministério da Educação e Ciência comunicou ter enviado para o Ministério Público um relatório da Inspecção-Geral de Educação e Ciência que propõe a nulidade da licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Lusófona.