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Costa fala em oportunidades para professores fora de Portugal, cinco anos depois de Passos

Em 2011, o então primeiro-ministro referiu que “o mercado de língua portuguesa” era uma alternativa para os professores portugueses. Em 2016, António Costa diz que há “uma oportunidade de trabalho” em França.

Reuters
Negócios 13 de Junho de 2016 às 17:55
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O primeiro-ministro António Costa esteve por estes dias em França e recomendou aos professores portugueses que estejam atentos às oportunidades no país.

Em breve serão marcadas "as reuniões do grupo técnico que existe entre Portugal e França para o alargamento da presença do português" como língua de aprendizagem nas escolas francesas, salientou o PM, que destacou que isto é obviamente muito importante para a difusão da nossa língua. É também uma oportunidade de trabalho para muitos professores de português que, por via das alterações demográficas, hoje não têm trabalho em Portugal e que podem encontrar aqui, mas é também um grande desafio para a nossa tecnologia e para a capacidade de fomentar o ensino à distância", considerou, citado pela Lusa.


Em 2011, Passos Coelho foi criticado por ter mandado os professores emigrar. "Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm nesta altura ocupação e o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos. Nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou querendo-se manter, sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado de língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa".

Foi numa entrevista ao Correio da Manhã que o actual líder do PSD deu conta da sua opinião sobre o tema. "Angola, mas não só Angola, o Brasil também, tem uma grande necessidade ao nível do ensino básico e do ensino secundário de mão-de-obra qualificada e de professores", salientou Passos Coelho. O ex-primeiro ministro recusou depois que tenha convidado alguém a emigrar. 


António Costa também não tem sido imune a críticas pelas políticas de educação, nomeadamente na polémica dos colégios privados com contrato de associação. 

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