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Costa elogia discurso "justo, tranquilizador e motivador" de Marcelo
Para o primeiro-ministro, na mensagem do 25 de Abril o Presidente "foi rigoroso e justo com o trabalho extraordinário que o país fez nos últimos 40 anos para vencer um legado muito grande de atraso que a ditadura tinha deixado" a Portugal.
25 de Abril de 2016 às 17:08
O primeiro-ministro elogiou esta segunda-feira o discurso do Presidente da República na sessão comemorativa do 25 de Abril no parlamento, considerando que foi "justo" em relação ao passado, "tranquilizador" face ao presente e "motivador" para o futuro.
António Costa falava aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, que hoje, para assinalar os 42 anos da revolução de 25 de Abril de 1974, está de portas abertas ao público até às 19:30.
Interrogado sobre o discurso proferido pelo Presidente da República na Assembleia da República, o líder do executivo disse que Marcelo Rebelo de Sousa "foi rigoroso e justo com o trabalho extraordinário que o país fez nos últimos 40 anos para vencer um legado muito grande de atraso que a ditadura tinha deixado" a Portugal.
"Acho que o discurso do Presidente da República foi muito tranquilizador sobre o presente, mas foi também muito motivador em relação ao futuro. Como há pouco me dizia uma senhora, convém não esquecer que há muitos milhares de pessoas que têm como principal preocupação o desemprego - e isso deve-nos motivar a trabalhar para vencer esse desafio", declarou o primeiro-ministro.
Já quando foi questionado sobre como encarou o discurso proferido no parlamento pela ex-ministra da Justiça e deputada do PSD Paula Teixeira da Cruz, com duras acusações à actual maioria de esquerda, António Costa deu a seguinte resposta: "Essa parte não ouvi".
Sobre os apelos à unidade feitos pelo chefe de Estado, o primeiro-ministro referiu que o actual regime democrático "é em si um enorme consenso".
Tendo ao seu lado o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, o primeiro-ministro defendeu que a democracia é "o regime do diálogo permanente".
De seguida, o primeiro-ministro fez uma referência ao processo de formação do actual executivo, que é suportado no parlamento pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda.
"Depois das últimas eleições legislativas, demonstrou-se que há mais oportunidades de diálogo do que muita gente imaginou durante muito tempo. Isso permite soluções novas e resposta novas", sustentou.
Para António Costa, para futuro, "não se pode desistir de travar a batalha que há para travar e que é a continuação do 25 de Abril de 1974. Temos de ter cada vez uma melhor democracia, mais desenvolvimento e maior igualdade para todos".
(notícia actualizada às 17:46 com mais informação)
António Costa falava aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, que hoje, para assinalar os 42 anos da revolução de 25 de Abril de 1974, está de portas abertas ao público até às 19:30.
"Acho que o discurso do Presidente da República foi muito tranquilizador sobre o presente, mas foi também muito motivador em relação ao futuro. Como há pouco me dizia uma senhora, convém não esquecer que há muitos milhares de pessoas que têm como principal preocupação o desemprego - e isso deve-nos motivar a trabalhar para vencer esse desafio", declarou o primeiro-ministro.
Já quando foi questionado sobre como encarou o discurso proferido no parlamento pela ex-ministra da Justiça e deputada do PSD Paula Teixeira da Cruz, com duras acusações à actual maioria de esquerda, António Costa deu a seguinte resposta: "Essa parte não ouvi".
Sobre os apelos à unidade feitos pelo chefe de Estado, o primeiro-ministro referiu que o actual regime democrático "é em si um enorme consenso".
Tendo ao seu lado o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, o primeiro-ministro defendeu que a democracia é "o regime do diálogo permanente".
De seguida, o primeiro-ministro fez uma referência ao processo de formação do actual executivo, que é suportado no parlamento pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda.
"Depois das últimas eleições legislativas, demonstrou-se que há mais oportunidades de diálogo do que muita gente imaginou durante muito tempo. Isso permite soluções novas e resposta novas", sustentou.
Para António Costa, para futuro, "não se pode desistir de travar a batalha que há para travar e que é a continuação do 25 de Abril de 1974. Temos de ter cada vez uma melhor democracia, mais desenvolvimento e maior igualdade para todos".
(notícia actualizada às 17:46 com mais informação)