Notícia
Marcelo diz que consensos não são "corrida contrarrelógio"
Depois de ter apelado a entendimentos em áreas como a saúde, o Presidente da República reconheceu que essas pontes entre partidos não são para o futuro imediato: "Ponderar os consensos é bom, mas não é uma corrida contrarrelógio".
26 de Abril de 2016 às 15:32
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta terça-feira, 26 de Abril, que a disponibilidade já manifestada pelos partidos políticos para consensos é positiva, mas reconheceu que não são para se realizarem imediatamente.
No seu primeiro discurso do 25 de Abril, na segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa pediu consensos de regime em áreas concretas, reconheceu que existem dois modelos alternativos de governação, mas defendeu que tem de haver unidade no essencial.
Hoje, à margem de uma visita ao torneio de ténis português Estoril Open, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou aos jornalistas que há tempo para a concretização desses consensos, que não se fazem de um dia para o outro.
"Ontem [segunda-feira] vi que todos eles manifestaram disponibilidade para, caso a caso, ponderar os consensos e isso é bom, mas não é uma corrida contrarrelógio", sustentou.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que os consensos "significam um estado de espírito" e devem abranger várias áreas, como a saúde, vida política, sistema político e "porventura, no sistema financeiro".
"Servem para aproximar posições e o país precisa disso e os portugueses querem isso", concluiu.
O Presidente da República, que recebeu esta manhã em audição o PCP, PAN e PEV, e durante a tarde vai receber o BE e PS, esclareceu ainda que os encontros de hoje foram marcados por razões de agenda.
"Tinha recebido o CDS depois do congresso e o PSD depois do congresso e ainda não tinha recebido, ainda em funções, os restantes partidos políticos com assento parlamentar. Como vou a Itália e depois Moçambique, acabava por estar dois meses e meio sem receber todos os partidos", justificou.
No seu primeiro discurso do 25 de Abril, na segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa pediu consensos de regime em áreas concretas, reconheceu que existem dois modelos alternativos de governação, mas defendeu que tem de haver unidade no essencial.
"Ontem [segunda-feira] vi que todos eles manifestaram disponibilidade para, caso a caso, ponderar os consensos e isso é bom, mas não é uma corrida contrarrelógio", sustentou.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que os consensos "significam um estado de espírito" e devem abranger várias áreas, como a saúde, vida política, sistema político e "porventura, no sistema financeiro".
"Servem para aproximar posições e o país precisa disso e os portugueses querem isso", concluiu.
O Presidente da República, que recebeu esta manhã em audição o PCP, PAN e PEV, e durante a tarde vai receber o BE e PS, esclareceu ainda que os encontros de hoje foram marcados por razões de agenda.
"Tinha recebido o CDS depois do congresso e o PSD depois do congresso e ainda não tinha recebido, ainda em funções, os restantes partidos políticos com assento parlamentar. Como vou a Itália e depois Moçambique, acabava por estar dois meses e meio sem receber todos os partidos", justificou.