Notícia
A melhor solução é o PS assumir liderança da oposição, defende Assis
O socialista Francisco Assis voltou a defender que o PS deve ser responsável e tomar a posição de partido de oposição, alertando para as diferenças na esquerda e defendendo uma solução entre o Partido Socialista e a coligação.
14 de Outubro de 2015 às 23:38
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"Uma solução governativa para Portugal passa pela coligação". Quem o defende é Francisco Assis, eurodeputado socialista, que acrescenta acreditar que esta é "a melhor solução para o país e para o Partido Socialista". Depois de ter dito durante esta manhã de quarta-feira, 14 de Outubro que "a melhor solução para o PS e para o país era que o PS assumisse a liderança da oposição na Assembleia da República", Francisco Assis reiterou a sua posição durante o programa televisivo Grande Entrevista, na RTP3.
"A grande clivagem em Portugal situa-se à esquerda", afirmou o socialista, destacando que existem grandes diferenças entre os programas e as ideologias do PS, Bloco de Esquerda e Partido Comunista. "Olho para o PCP como um partido muito fechado e conservador", exemplificou, acrescentando mais tarde que "os partidos não deixam de ser quem são de um momento para o outro".
"Num momento em que a Europa enfrenta uma situação difícil, não é responsável fazer um Governo dessa natureza", disse o militante socialista.
Para Francisco Assis, que nos últimos dias tem criticado a posição do líder socialista, António Costa, "quem tem responsabilidade de criar condições de estabilidade é o Governo". Defendeu esta posição sem, no entanto, colocar em causa "a inteligência e a integridade" e as "capacidades extraordinárias" de Costa para o papel de primeiro-ministro. "O PS não pode ter um papel de obstrução por obstrução". O socialista "respeita" a determinação de Costa, mas "tem entendimentos bastante diversos", garantindo que "há muita gente no país que pensa como eu e que está a sofrer pressões".
"Alguns acham que houve algum ziguezague no discurso do PS", comentou. Sobre a divisão entre os "seguristas" (apoiantes de António Seguro) e os apoiantes de Costa, Francisco Assis não escondeu que "há sempre algumas divergências que ficam", mas que todos apoiaram o secretário-geral do PS.
O cabeça de lista pelo PS nas europeias de 2014 concordou com a ideia de um congresso depois das eleições presidenciais, adiando a discussão da mudança da liderança do partido, mas dizendo no entanto que não está no seu horizonte uma candidatura. "Só volto a ser candidato em circunstâncias execepcionais", garantiu.
Para Francisco Assis, que nos últimos dias tem criticado a posição do líder socialista, António Costa, "quem tem responsabilidade de criar condições de estabilidade é o Governo". Defendeu esta posição sem, no entanto, colocar em causa "a inteligência e a integridade" e as "capacidades extraordinárias" de Costa para o papel de primeiro-ministro. "O PS não pode ter um papel de obstrução por obstrução". O socialista "respeita" a determinação de Costa, mas "tem entendimentos bastante diversos", garantindo que "há muita gente no país que pensa como eu e que está a sofrer pressões".
"Alguns acham que houve algum ziguezague no discurso do PS", comentou. Sobre a divisão entre os "seguristas" (apoiantes de António Seguro) e os apoiantes de Costa, Francisco Assis não escondeu que "há sempre algumas divergências que ficam", mas que todos apoiaram o secretário-geral do PS.
O cabeça de lista pelo PS nas europeias de 2014 concordou com a ideia de um congresso depois das eleições presidenciais, adiando a discussão da mudança da liderança do partido, mas dizendo no entanto que não está no seu horizonte uma candidatura. "Só volto a ser candidato em circunstâncias execepcionais", garantiu.
E a propósito das presidenciais, Assis elogiou a candidata Maria de Belém, que apoia, não escondendo que "teria preferido que o partido [socialista] tivesse apoiado de outra forma Maria de Belém".