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BCE aumenta liquidez de emergência à banca grega para 76,9 mil milhões

O Banco Central Europeu aumentou a liquidez de emergência à banca grega em 1,4 mil milhões de euros, para um total de 76,9 mil milhões de euros, de acordo com uma fonte da Reuters.

Reuters
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O Banco Central Europeu (BCE) aumentou esta quarta-feira, 29 de Abril, a linha de emergência de liquidez (ELA na sigla inglesa) aos bancos gregos, de acordo com uma fonte da agência Reuters. A autoridade monetária do euro, liderada por Mario Draghi (na foto), aumentou em 1,4 mil milhões de euros esta linha para um total de 76,9 mil milhões de euros. Com este novo aumento "há um saldo de liquidez não usado de cerca de 3,0 mil milhões de euros", afirmou uma fonte bancária à Reuters.

 

Este aumento surge numa altura que o banco central mantém a pressão sobre a Grécia para que alcance um acordo com as instituições credores. Sobre este tema, esta terça-feira, 28 de Abril, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras defendeu que Atenas e os parceiros estão "próximos" de fechar um acordo.

 

Também esta terça-feira, o líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, garantiu que a remodelação da equipa negocial responsável pelas conversações com os credores não é suficiente para resolver o actual problema, ainda que admita que possa ser positiva. Disselbloem assegura que "a Grécia não vai superar a crise sem novos empréstimos, é esta a realidade".

 

No passado dia 22 de Abril, o Conselho do BCE aprovou o aumento da linha de emergência de liquidez (ELA). A linha foi aumentada em 1,5 mil milhões de euros para um total de 75,5 mil milhões de euros. A decisão foi tomada numa teleconferência realizada entre os seis membros da Comissão Executiva e os 19 governadores de bancos centrais do euro.

 

Foi no início de Fevereiro, após as eleições gregas, que o BCE deixou de aceitar dívida grega como colateral para financiar os bancos europeus. Apesar da decisão se estender a todos os bancos da região, os bancos gregos são os mais afectados pois são os que, precisamente, mais detêm dívida helénica nos seus cofres.

 

Para não deixar os bancos gregos sem financiamento, e com a fuga de depósitos em alta, o BCE abriu depois uma linha de liquidez de emergência no valor de 60 mil milhões de euros para a banca grega. A linha ELA é revista quinzenalmente pelo Conselho do BCE.

 

 

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