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Dinamarca volta a cortar taxa de depósitos

Pela segunda vez numa semana, o banco central da Dinamarca cortou a taxa de juro dos depósitos, para -0,35%, para controlar a especulação de que o país pode terminar a ligação da moeda nacional com o euro, noticia a Bloomberg.

4º Dinamarca
Negócios 22 de Janeiro de 2015 às 19:15
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Para controlar a valorização da coroa dinamarquesa que sucedeu o anúncio da Suíça de terminar a ligação da moeda nacional com o euro, o banco central dinamarquês anunciou na segunda-feira, dia 19 de Janeiro, uma descida na taxa de depósitos de -0,05% para -0,2%. Esta quinta-feira, o banco central voltou a descer a taxa para -0,35%. Esta medida acompanha o anúncio do Banco Central Europeu (BCE) do programa de compra de dívida pública.

 

Com esta medida, o banco central dinamarquês pretende assegurar que tem as ferramentas necessárias para defender a indexação da coroa dinamarquesa ao euro. Esta taxa negativa que pretende estimular os bancos a utilizar a liquidez, tem impacto não apenas nas taxas interbancárias, mas também nos juros da dívida dos bancos que são utilizados como indexante em muitos créditos à habitação, podendo representar um alívio para as famílias.

 

O banco central dinamarquês "também parece ter estado a intervir no mercado antes da decisão do BCE", declarou à Bloomberg Jes Asmussen, economista-chefe no Svenska Handelsbanken AB, sedeado em Copenhaga.

 

O objectivo do banco central é alcançar um câmbio de 7,46038 coroas dinamarquesas por euro, mas tem uma margem de variação possível de 2,25%. A coroa caiu esta quinta-feira para 7,4338, num dia em que o euro está a desvalorizar face ao dólar, com o anúncio do BCE.

 

A Dinamarca tem estado sob pressão desde que a Suíça anunciou o fim da ligação da moeda nacional ao euro, dia 15 de Janeiro. A coroa dinamarquesa é agora a última moeda indexada à moeda única e os investidores temem que o país siga o exemplo da Suíça.

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