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G-20 de acordo quanto a estímulos monetários e orçamentais de apoio à economia

Os países do G20 acordaram em Xangai usar "todos os instrumentos políticos" disponíveis, incluindo estímulos monetários e orçamentais, para promover a confiança económica, "preservar e fortalecer a recuperação" da economia, divulgou a Bloomberg.

Qilai Shen/Bloomberg
27 de Fevereiro de 2016 às 11:21
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Segundo um comunicado divulgado pela Bloomberg News, os ministros das Finanças das grandes potências, reunidos na sexta-feira e no sábado, chegaram a acordo quanto ao uso de "todas as ferramentas políticas", que incluem ainda as reformas estruturais, tanto "individual como colectivamente", de acordo com o rascunho do comunicado final dos ministros das Finanças do G-20.

O texto sublinha em particular a necessidade dos grandes bancos centrais continuarem ou mesmo aumentarem as suas políticas "já ultra-acomodatícias".

"As políticas monetárias continuarão a apoiar a actividade e a assegurar a estabilidade dos preços", mesmo que elas não consigam por si só conduzir "a um crescimento sustentável", refere o comunicado, cuja versão final será apresentada este sábado, 27 de Fevereiro, à noite.

A política orçamental, que significa para os Estados um aumento das despesas públicas para consolidar a actividade, deverá ser implementada de forma "flexível", diz o projecto de comunicado.

Os ministros das Finanças do G-20 deram início ao encontro na sexta-feira, que ficou marcado pela existência de "claras diferenças" entre os Estados-Membros, após uma intervenção violenta do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, contra as políticas de estímulo.

Os estímulos orçamentais "perderam sua eficácia" e as políticas monetárias ultra-acomodatícias "poderão tornar-se contraproducentes", tendo em conta "os seus potenciais efeitos adversos", insistiu.

As grandes potências devem concentrar-se nas suas verdadeiras tarefas, como as reformas estruturais, afirmou Schäuble.

Pelo contrário, vários membros do G20, com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) na liderança, levantaram as suas vozes em defesa de uma maior flexibilização monetária.

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