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EUA vão aplicar importantes sanções adicionais ao Irão

O presidente dos EUA anunciou que vai aplicar novas sanções ao Irão já a partir de segunda-feira. Sem especificar quais, Donald Trump garante que são relevantes.

EPA
23 de Junho de 2019 às 16:56
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A tensão entre os EUA e o Irão aumentou e continua elevada. Depois de os EUA terem aumento o dispositivo militar na região, o Irão acabou por abater um drone americano, alegando que o dispositivo invadiu o seu espaço aéreo.

 

A resposta não demorou. Donald Trump considerou que os responsáveis iranianos cometeram "um erro muito grande" e terá aprovado um ataque contra o Irão. Contudo, esta missão acabou por não acontecer, com o presidente dos EUA a explicar que não atacou aquele país para evitar a morte de 150 pessoas. Algo que Trump considerou desproporcional como resposta ao abate do drone americano.

 

Este sábado, Donald Trump reiterou que os EUA querem ser "proporcionais", perante os jornalistas, não afastando o uso da força militar. Esse cenário "está sempre em cima da mesa até que isto esteja resolvido", afirmou. "Temos uma força militar extremamente poderosa nessa região", acrescentou.

 

Trump descreveu-se aos jornalistas como "um homem com bom senso", respondendo assim às críticas sobre não ter atacado o Irão, depois de ter sido descrito por muita gente como uma pessoa que gosta de guerras.

 

Entretanto, foi noticiado que os EUA realizaram uma série de ciberataques contra sistemas de disparo de mísseis e redes de espionagem iranianas.

 

Ainda no sábado, o presidente dos EUA salientou que "o Irão não pode ter armas nucleares! Sob o terrível plano de Obama, eles estariam a caminho do Nuclear em poucos anos, e o controlo existente não é aceitável. Vamos impor importantes sanções adicionais ao Irão na segunda-feira. Espero ansiosamente pelo dia em que as sanções terminem no Irão e se torne uma nação produtiva e próspera novamente - quanto mais cedo melhor!"



Aos jornalistas, Trump adiantou ainda que se a liderança iraniana "se porta mal, será um dia muito mau para eles."

 

Do lado do Irão, que tem negado que está a desenvolver armas químicas, também há ameaças. Teerão disse que iria tomar "novas medidas" caso a Europa não conseguisse, no espaço de duas semanas, fazer com que o Irão beneficiasse economicamente do acordo nuclear alcançado em 2015, revelou a agência semi-oficial iraniana, citada pela Bloomberg.

Também no sábado, Teerão alertou que haverá "consequências devastadoras" para os interesses norte-americanos na região se houver algum ataque. "O disparo de uma bala em direção ao Irão colocará em causa os interesses da América e dos seus aliados na região", declarou o general Abolfazl Shekarchi, porta-voz do Estado-maior Conjunto das Forças Armadas iranianas numa entrevista à agência Tasnim.

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