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CFO da Huawei paga fiança. Trump admite vir a intervir a favor de acordo comercial

Há duas notícias que podem acalmar os mercados quanto ao impacto negativo da detenção de Meng whanzhou nas negociações comerciais entre EUA e China: o Canadá aceitou o pagamento de uma fiança da CFO da Huawei e o presidente Trump diz-se atento e pronto a intervir "se necessário", a bem da paz comercial.

Reuters
12 de Dezembro de 2018 às 07:49
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O pedido de pagamento de fiança da chefe financeira da Huawei, Meng Wanzhou, foi concedido por um tribunal canadiano. A executiva chinesa pode agora aguardar em casa, em Vancouver, uma possível extradição para os Estados Unidos. Paralelamente, o presidente Trump declarou que poderia intervir no caso, "se necessário", a bem do acordo comercial com a China, acalmando os investidores.

O tribunal Supremo de British Columbia, no Canada, concordou com a libertação de Meng através do pagamento de uma fiança de 10 milhões de dólares canadianos (6,6 milhões de euros) e da apresentação de cinco pessoas que apresentem uma segurança financeira – e estejam sujeitos a perdê-la - no caso da CFO da Huawei tentar fugir do país.

Paralelamente, esta terça-feira, o presidente dos Estados Unidos admitiu a possibilidade de intervir na extradição de Meng Whanzhou no sentido de beneficiar as condições para firmar um acordo comercial com a China. Donald Trump avançou desta forma mais um motivo para os mercados suspirarem de alívio, depois da preocupação gerada entre os investidores em relação ao possível impacto negativo que o episódio de detenção da executiva chinesa poderia ter nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

"Se considerar que é bom para aquele que será, com certeza, o maior acordo comercial de sempre, o que é uma coisa uma importante – o que é bom para a segurança nacional – eu irei definitivamente intervir, se considerar necessário", afirmou Trump.

Meng Wanzhou é acusada de ter induzido em erro bancos internacionais em relação ao controlo da Huawei sobre uma empresa com operações no Irão, espoletando o risco de violação, por parte destas instituições, das sanções impostas pelos Estados Unidos ao país do Médio Oriente, revelou a Reuters, citando documentos entregues ao tribunal.

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