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Protestos contra Governo de Dilma Rousseff registados nos 25 Estados brasileiros  

Os protestos realizados este domingo contra o Governo de Dilma Rousseff verificaram-se em cidades de todos os 25 Estados brasileiros, incluindo Brasília (região centro-oeste), São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte (sudeste), Curitiba (sul), Salvador e Recife (nordeste).

17 de Agosto de 2015 às 00:05
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A maior concentração ocorreu na cidade de São Paulo, a partir das 14:00 (18:00 em Lisboa). Segundo a Polícia Militar, 350 mil pessoas participaram no protesto, enquanto o instituto Datafolha calculou que 135 mil pessoas estiveram na avenida Paulista.

 

Curitiba, no Estado do Paraná, e Manaus, no Amazonas, também receberam protestos durante a tarde, todos pacíficos e sem registo de incidentes de violência. Já em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, as manifestações foram de manhã.

 

Rousseff reuniu-se com quatro ministros de Governo para avaliar as manifestações.

 

Um dos convocados para o encontro, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que os protestos decorreram dentro da "normalidade democrática", numa nota de apenas uma linha divulgada hoje e citada pela imprensa local.

 

Esta foi a terceira vez este ano que manifestantes saíram às ruas no país contra a corrupção e o Governo do Partido dos Trabalhadores (PT, de centro-esquerda).

 

O líder do partido no Senado, Delcídio Amaral, afirmou que os protestos de hoje foram menores do que os anteriores, mas "expressivos", em entrevista à Folha de São Paulo.

 

Os principais movimentos líderes da manifestação são o "Vem Prá Rua", "Movimento Brasil Livre" e "Revoltados Online", todos de oposição ao Governo actual do país e que defendem a impugnação do mandato de Rousseff.

 

Grupos que defendem a intervenção militar no país, apesar de minoritários, também participaram nas manifestações, como a União Nacionalista Democrática (UND).

 

O descontentamento com Dilma tem vindo a crescer. Sondagens recentes mostram que a presidente do Brasil tem os níveis de popularidade em mínimos histórico e dois em cada três brasileiros é favorável à sua renúncia.

 

Desta vez, o principal partido de oposição, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), convocou os militantes para o protesto. "Chega de tanta mentira, tanta corrupção e tanto desprezo ao povo brasileiro", disse o líder do partido, Aécio Neves. Dilma Rousseff, que convocou uma reunião para analisar os protestos, afirmou na sexta-feira que a crise no Brasil é passageira e que a economia vai voltar a crescer. 

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