Notícia
Nicolas Maduro rejeita sanções norte-americanas
O Presidente da Venezuela rejeitou na segunda-feira as sanções que lhe foram impostas pelos Estados Unidos, na sequência da eleição da Assembleia Constituinte no domingo.
01 de Agosto de 2017 às 07:39
"Não obedeço a ordens imperialistas, não obedeço a governos estrangeiros, sou um Presidente livre", declarou Nicolas Maduro, numa reação à decisão norte-americana de congelar todos os bens que o chefe de Estado venezuelano possua nos Estados Unidos.
A decisão foi anunciada algumas horas antes pelo secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, que apelidou Maduro de "ditador".
A convocatória para a eleição foi feita a 1 de Maio por Maduro, com o principal objectivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspectos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.
A oposição venezuelana acusa o Presidente de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes.
Pelo menos dez pessoas morreram no domingo em protestos contra a eleição da Assembleia Constituinte.
Na segunda-feira, a procuradora-geral da Venezuela, Luísa Ortega Diaz, informou que 121 pessoas perderam a vida e 1.958 ficaram feridas desde 1 de Abril, quando começaram os protestos contra o Governo de Maduro.
A decisão foi anunciada algumas horas antes pelo secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, que apelidou Maduro de "ditador".
A oposição venezuelana acusa o Presidente de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes.
Pelo menos dez pessoas morreram no domingo em protestos contra a eleição da Assembleia Constituinte.
Na segunda-feira, a procuradora-geral da Venezuela, Luísa Ortega Diaz, informou que 121 pessoas perderam a vida e 1.958 ficaram feridas desde 1 de Abril, quando começaram os protestos contra o Governo de Maduro.