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Autarquias lideram criação de emprego no Estado

O emprego nas administrações públicas subiu 1% no final de dezembro, em termos homólogos. O ritmo é contudo mais acelerado na administração local, que deu o maior contributo para a criação líquida de emprego ao longo do ano passado.

Armando Franca/AP
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O emprego nas administrações públicas fechou o ano passado a subir 1% em termos homólogos, o valor mais alto em dois anos, com a administração local a dar o maior contributo líquido.

Os dados divulgados esta sexta-feira pela Direção-Geral do Emprego e das Condições do Trabalho (DGERT) mostram que o estado fechou o ano com um novo recorde de 753,9 mil postos de trabalho.

Comparando com o mesmo período do ano passado, é um acréscimo de 7.581 postos de trabalho, sendo que no caso da administração local a subida foi de 3,3%, ou de mais de 4.500 funcionários num ano.

Explica a DGAEP que o aumento na administração central já não é explicado pelas juntas de freguesia, decorrendo "sobretudo do acréscimo nas câmaras municipais".

No caso da administração central, o emprego subiu 0,7% em termos homólogos, ao mesmo ritmo do que no trimestre anterior. No entanto, apesar deste grupo ser muito maior, de mais de meio milhar de funcionários, a criação líquida de emprego foi de 4.121 funcionários, o que resultou num contributo ligeiramente inferior do que o da administração local.

Esta subida ocorre apesar de o ano passado ter sido o ano em "que se registou o maior número de saídas por motivo de reforma/aposentação", como confirmam estes dados da DGAEP. Os dados da direção-geral do orçamento já tinham apontado para o maior fluxo de saídas para a reforma em dez anos, segundo cálculos da agência Lusa.

Salário médio sobe 8,5%, um novo máximo

Estes dados administrativos que resultam da informação prestada pelo serviços mostram ainda que o salário total bruto dos funcionários públicos - o ganho - foi em média de 2.137 euros em outubro. Trata-se de um aumento homólogo de 8,5% que é, de novo, o mais alto da série.

Já a remuneração base média avançava em outubro 6,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, ligeiramente abaixo dos trimestres anteriores. Em causa estão valores que já não se registavam desde meados de 2015, uma altura ainda marcada pela reposição dos cortes salariais do programa de ajustamento.

Notícia atualizada pelas 19:00 com mais informação.

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