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BCP e Jerónimo Martins levam PSI a máximos de quatro meses

O índice de referência nacional liderou os ganhos numa sessão mista na Europa, impulsionado pelo banco e pela retalhista. Já a Navigator fechou no fundo da tabela.

Tiago Sousa Dias
14 de Fevereiro de 2025 às 16:52
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A bolsa de Lisboa fechou com ganhos robustos esta sexta-feira, impulsionado pelos ganhos expressivos do BCP e da Jerónimo Martins, que levaram o PSI a atingir máximos de quatro meses, liderando as subidas numa sessão mista na Europa. 

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,04% para 6.654,08 pontos, com oito dos seus 15 títulos no verde, no final de uma semana positiva para o índice, em que registou uma subida acumulada de mais de 2%.

O BCP liderou os ganhos, com uma subida de 3,70% para 0,5324 euros. Durante a sessão, o BCP chegou a negociar muito próximo da marca dos 0,54 euros por ação – um valor que já não era visto há quase nove anos – devido à perspetiva de o Novo Banco avançar com uma oferta pública inicial (IPO) das suas ações.

"É absolutamente natural e previsível que houvesse uma valorização dos títulos dos bancos", explicou Nuno Oliveira Matos da Associação de Investidores e Analistas, em entrevista ao programa do Negócios no canal NOW.

"Termos o primeiro IPO de um banco em Portugal e na UE [em algum tempo] anima o setor financeiro, existe este efeito sistémico", realça, adicionando que a entrada do Novo Banco em bolsa é "indiscutivelmente bom para a praça portuguesa".

Já a Jerónimo Martins atingiu um máximo de oito meses, depois de o JP Morgan ter cortado "target" das ações da cotada em 0,50 euros, mas mantido a recomendação de comprar.  A retalhista subiu 3,01% para 19,83 euros.

Ainda a impulsionar o índice, esteve o grupo EDP. A EDP subiu 1,17% para 2,942 euros e a EDPR ganhou 0,99% para 8,71 euros. Isto apesar de a AlphaValue ter cortado o preço-alvo da casa-mãe, mas mantendo também a recomendação de comprar.   

OS CTT mantiveram a sequência positiva, somando 2% para 6.63 euros e ultrapassando os 900 milhões de capitalização bolsista.   

Do lado negativo, destaque para a Navigator. A papeleira recuou 3,83% para 3,416 euros, depois de ter apresentado os resultados anuais na quinta-feira. A subida de 4% dos lucros para 287 milhões em 2024 não foi suficiente para convencer os investidores.   

Ainda no vermelho, a Galp recuou 1,02% para 16,02 euros, numa altura em que as perspetivas de um cessar-fogo na Ucrânia estão a levar a que haja expectativas de uma maior oferta de crude russo no mercado.                      

Notícia atualizada 

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