Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto17h41

Europa fecha semana entre ganhos e perdas. Incerteza face a tarifas domina

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Kamil Zihnioglu/AP
  • ...
17h40

Europa fecha semana entre ganhos e perdas. Incerteza face a tarifas domina

Os principais índices europeus fecharam a última sessão da semana entre ganhos e perdas, depois de o Stoxx 600 - índice de referência europeu – ter atingido novos máximos históricos esta manhã. A volatilidade registada nos índices acompanha a incerteza dos investidores no que toca a perspetivas do comércio com os Estados Unidos (EUA), enquanto se aproximam as eleições na Alemanha.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – cedeu 0,24%, para os 552,41 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX desvalorizou 0,44%, o britânico FTSE 100 caiu 0,37%. Já o espanhol IBEX 35 subiu 0,15%, o francês CAC-40 valorizou 0,18% e o italiano FTSEMIB ganhou também 0,18%.

Os principais índices já ganharam cerca de 9% este ano, superando o desempenho das suas congéneres americanas. Mas o índice de referência está agora no chamado "território de sobrecompra", diz a Bloomberg, o que torna as perspetivas de novos ganhos mais difíceis.

Os investidores estão também a acompanhar de perto as possíveis tensões comerciais com os EUA. O Presidente norte-americano, Donald Trump, indicou que, no que toca às tarifas recíprocas, as novas taxas ainda vão ser estudadas e deverão ser específicas para cada país. As novas medidas podem estar a semanas de serem implementadas, aumentando a expectativa de que as ameaças de Trump aos seus parceiros comerciais poderão ser apenas uma jogada para iniciar negociações.

"O facto de Trump não ter visado explicitamente a Europa ontem e ter deixado um prazo até abril para negociar traz algum alívio", disse à Bloomberg Karen Georges, da Ecofi.

Alguns investidores não estão convencidos de que a recuperação no Velho Continente se mantenha ao ritmo atual, em parte porque se aproximam uma série de eventos que poderão contribuir para uma maior volatilidade dos índices, incluindo as eleições na Alemanha.  "Temos bastantes eventos de risco, sendo as eleições alemãs um deles, e depois, obviamente, as tarifas do outro lado", referiu à Bloomberg Thushka Maharaj, da JPMorgan Asset Management.

Entre os setores, o automóvel registou a maior subida, com ganhos de 0,78%. Seguiu-se o dos recursos naturais, com uma valorização de 0,63%, suportado por um avanço dos preços do ferro, depois de um ciclone ter falhado por pouco o principal centro de exportação do mundo, na Austrália. Por outro lado, os setores dos seguros e da saúde sofreram as maiores quedas, com desvalorizações de 1,25% e 1,39%, respetivamente.

Olhando para os movimentos de mercado, a Umicore caiu mais de 9%, depois de a multinacional belga, que atua na área dos metais e mineração, ter proposto uma redução dos dividendos e ter falhado as receitas semestrais.

17h37

Juros das dívidas soberanas da Zona Euro registam agravamentos em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se em toda a linha esta sexta-feira, num dia marcado por volatilidade entre os principais índices bolsistas europeus.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravaram-se em 2,3 pontos base, para 2,865%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento subiu 2,8 pontos, para 3,055%. 
 
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresceu em 2 pontos base para 3,171%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravaram-se em 1,4 pontos, para 2,430%. 
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, subiram 1 ponto base para 4,498%. 

16h11

Petróleo passa ao vermelho com dúvidas sobre sanções ao Irão

Os preços do petróleo passaram ao vermelho esta sexta-feira, numa sessão instável para o crude, num momento em que as perspetivas de um cessar-fogo na Ucrânia são contrabalançadas pelas dúvidas sobre a capacidade de os EUA imporem novas sanções contra o Irão.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, desce 0,41% para 70,99 dólares, enquanto o Brent do Mar do Norte, o benchmark europeu, perde 0,15% para 74,91 dólares. Contudo, o crude poderá interromper uma sequência de três perdas semanais consecutivas.     

 

Os preços do petróleo subiram inicialmente na sessão, após o anúncio de que as tarifas recíprocas que a administração Trump pretende implementar sobre os parceiros comerciais que cobram taxas aos EUA ainda serão avaliadas e não serão implementadas para já.

Contudo, o crude passou ao vermelho depois de o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, ter reiterado à Fox Business que a administração Trump pretende cortar as exportações de crude iranianas dos atuais 1,6 milhões de barris por dia para 100.000, mas ter deixado dúvidas sobre a exequibilidade do plano.

Além disso, os receios sobre as tarifas planeadas poderem afetar a procura mantêm-se. "O mercado ainda desconta a capacidade de cortar os fluxos [do Irão] para 100.000 e vê mais potencial de oferta da OPEP", disse Rebecca Babin, trader sénior de energia do CIBC Private Wealth Group, à Bloomberg. "As manchetes de tarifas vão continua a agitar o mercado à medida que os traders tentam avaliar o impacto na procura."

15h52

Dólar perde 1% face a moedas rivais em dois dias

O dólar ampliou as quedas, recuando pelo segundo dia consecutivo, após a queda das vendas a retalho nos Estados Unidos ter surpreendido os analistas.

A nota verde recuou face às principais divisas, numa altura em que o par libra dólar valoriza 0,3% aproximando-se de máximos de dois meses e o par euro dólar avança pelo quarto dia consecutivo.

Já o índice Bloomberg Dollar Spot - que avalia a força do dólar frente às moedas rivais - cai 0,3%, acumulando uma queda de cerca de 1% em dois dias.

Os mercados procuram agora novos catalisadores no discurso desta tarde da governadora da Fed, Lorie Logan, responsável por Dallas agendado para as 15h00 (hora local).

15h44

Ouro prestes a fechar sétima semana consecutiva de ganhos. Já subiu 12% este ano

Os metais continuam a beneficiar da incerteza à volta das políticas de Trump, com a promessa de tarifas recíprocas para abril a darem gás tanto ao ouro como à prata, vistos como ativos refúgio por excelência.

Apesar de o ouro até estar a aliviar esta tarde, cedendo 0,95% para 2.900,44 dólares por onça, encaminha-se para a sétima semana consecutiva de ganhos e continua a negociar perto de máximos. O metal amarelo já valorizou 12% desde o arranque do ano.

Já a prata chegou a subir 3,1% ultrapassando os 33 dólares por onça, estando pelas 15h30 (hora de Lisboa) a avançar 2,06% para os 33,4 dólares, e fechando a semana copm um ganho a rondar os 4,5%.

14h47

Wall Street negoceia sem rumo definido com incerteza em torno de tarifas

Wall Street abre a última sessão da semana a negociar sem tendência definida, com os investidores a avaliaram as últimas notícias em torno do comércio mundial, depois de o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter adiado a imposição de novas tarifas recíprocas aos seus parceiros comerciais.

O S&P 500 mantém-se praticamente inalterado, ao avançar 0,01% para os 6.115,68 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avança 0,04% para 19.953,12 pontos. Já o Dow Jones perde 0,10% para 44.665,74 pontos.

Esta quinta-feira, Trump assinou um memorando que traz para cima da mesa a imposição de tarifas sobre bens de países que apliquem taxas alfandegárias sobre produtos americanos. A decisão final foi atirada para o início de abril, depois de o Presidente norte-americano ter ordenado o representante para o Comércio e o secretário do Comércio a proporem novas taxas numa base país a país num esforço para reequilibrar as relações comerciais. A ausência de tarifas imediatas impulsionou o sentimento dos investidores. 

Ainda assim, como explicou à CNBC Mark Malek, da Siebert, o alívio em relação a uma pausa nas tarifas recíprocas pode ser de curta duração.

"O mercado sofrerá pressões na sexta-feira (...). Ouvi com muita atenção o discurso do Presidente, e não houve nada que se destacasse como ótimo para o mercado", disse. "[Hoje] vai ser um daqueles dias em que as pessoas vão tentar perceber o que é que tudo isto significa", acrescentou o mesmo especialista à CNBC.

Também dados referentes à evolução da inflação do lado de lá do Atlântico conhecidos esta semana, nomeadamente, o índice de preços no produtor de janeiro, bem como o relatório do índice de preços no consumidor, pareceram aliviar preocupações quanto à economia dos EUA.

Apesar de ambos os índices terem registado aumentos, os dados recolhidos parecem sugerir uma leitura mais suave do índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE). O PCE, que deverá ser divulgado no final deste mês, é o indicador de inflação preferido da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Entre os movimentos de mercado, a Apple segue a avançar 0,76%, depois de o CEO da tecnológica, Tim Cook, ter dito esta quinta-feira na rede social X que a empresa vai lançar um novo produto na próxima semana. Já a Airbnb dispara a esta hora mais de 12%, depois de ter emitido uma previsão otimista para os primeiros três meses de 2025, citando a "continuação da forte procura".

Entre as restantes "big tech", a Nvidia pula 1,29%, a Amazon perde 0,84%, a Microsoft cai 0,66%, a Meta sobe 0,18% e a Amazon mantém-se inalterada. 

12h03

Euribor desce para novo mínimo de mais de um ano a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje para um novo mínimo desde 01 de fevereiro de 2023 e subiu a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 2,522%, continuou acima da taxa a seis meses (2,514%) e da taxa a 12 meses (2,438%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 2,514%, mais 0,007 pontos do que na quinta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,64% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,69% e 25,6%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu hoje, para 2,438%, mais 0,021 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses baixou hoje, ao ser fixada em 2,522%, menos 0,034 pontos que na quinta-feira e um novo mínimo desde 01 de fevereiro de 2023.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e que não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada em 2,500% em janeiro de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em janeiro voltou a descer a três e a seis meses, mas subiu a 12 meses, pela primeira vez depois de nove meses a cair.

Enquanto a média da Euribor a 12 meses subiu 0,089 pontos para 2,525% em janeiro, as médias a três e a seis meses continuaram a cair, designadamente, para 2,704%, menos 0,121 pontos percentuais do que em dezembro, e para 2,614%, menos 0,018 pontos.

Na reunião de política monetária de 30 de janeiro e como antecipado pelos mercados, o BCE baixou de novo, pela quarta reunião consecutiva, a principal taxa diretora em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de março em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h23

Europa atinge novos máximos e encaminha-se para a oitava semana consecutiva em alta

As bolsas europeias estão a negociar divididas entre ganhos e perdas esta manhã, apesar de o Stoxx 600, referência para a negociação europeia, encaminhar-se para a oitava semana consecutiva em alta. O setor das ações de luxo está a ser a estrela da sessão desta sexta-feira, impulsionado pelos resultados robustos da Hermès.


A esta hora, o Stoxx 600 negoceia praticamente inalterado, ao avançar 0,03% para 553,92 pontos. O índice voltou a bater máximos históricos esta manhã, depois de ter registado quatro fechos consecutivos com valores recorde.


A Hermès chegou a disparar mais de 4% esta sexta-feira, depois de o grupo de luxo francês, conhecido por ser o fabricante da "Birkin bag", ter anunciado um aumento nas vendas de 18% no último trimestre de 2024. Entretanto a empresa reduziu os ganhos e encontra-se, neste momento, 2,13% para 2.876 dólares por título.


O otimismo alastrou-se para as restantes ações de luxo. A Louis Vuitton e a Kering avançam mais de 1% esta manhã, enquanto a Richemont valoriza mesmo mais de 2%. Os investidores ficaram animados com uma possível recuperação do mercado de luxo.


Em contraste, o setor da saúde é o que mais cai esta manhã, pressionado pela queda da Fresenius Medical Care em bolsa. A empresa alemã afunda 5,06% para 44,62 euros, depois de um grupo norte-americano do mesmo setor, a Dialysis DaVita, ter revisto em baixa as suas expectativas de lucro para o resto do ano.


Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX recua 0,12%, o espanhol IBEX 35 perde 0,02%, enquanto o britãnico FTSE 100 ede 0,32%. Por sua vez, o holandês AEX avança 0,38%, o francês CAC 40 valoriza 0,57% e o italiano FTSEMIB ganha 0,21%.

10h23

Juros agravam-se na Zona Euro, após sessão de fortes quedas

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta manhã, isto depois de terem registado fortes alívios na sessão passada. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançam 1,5 pontos base, para 2,857%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento sobe 1,9 pontos, para 3,046%.
 
Por sua vez, os juros da dívida francesa crescem em 1,4 pontos base para 3,166%. Já os juros das "bunds" alemãs, de referência para a região, agravam-se em 1,6 pontos, para 2,433%.
 
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançam 1,7 pontos base para 4,506%.

09h30

Tarifas em pausa levam euro para máximos de duas semanas

O euro continua a recuperar terreno face ao dólar, ainda impulsionado pelo início de negociações para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, bem como do adiamento da implementação de tarifas recíprocas por parte de Donald Trump.


"A ambiguidade tarifária continua a reinar, mas os mercados estão atualmente a retirar algum conforto das notícias de que o próximo conjunto não entrará em vigor, pelo menos, até abril", escreveu Ray Attrill, analista do National Australia Bank, numa nota de "research" a que a Reuters teve acesso. 

A esta hora, a moeda única europeia avança 0,11% para 1,0477 dólares, negociando em torno de máximos de mais de duas semanas. A divisa europeia aguarda agora pelos novos dados em relação ao crescimento económico da Zona Euro no último trimestre de 2024. Segundo estimativas preliminares, o PIB do bloco deve ter estagnado entre outubro e dezembro do ano passado.


O índice do dólar - que mede a força da moeda face às suas principais concorrentes - recua 0,36% para 106,93 pontos, atingido mínimos de três semanas. Isto depois de a inflação no produtor subjacente ter acalmado um pouco os investidores, depois de o índice de preços no consumidor ter acelerado para 3% e reforçado a narrativa de um ciclo de alívio das taxas de juro em "pausa".


Também a libra está a avançar face à divisa norte-americana, ao avançar 0,19% para 1,2590 dólares - o valor mais elevado em mais de um mês. Para além do adiamento das tarifas, a moeda está ainda a beneficiar de um crescimento do PIB britânico acima do esperado no último trimestre de 2024.

09h04

Ouro prepara-se para fechar sétima semana em alta

A onça de ouro prepara-se para fechar a sétima semana consecutiva com um saldo positivo, numa altura em que os receios em torno de uma possível guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros, apesar de amenizados, continuam a ocupar o palco principal das precoupações dos investidores.


A esta hora, o metal precioso avança 0,24% para 2.935,27 dólares por onça, muito próximo dos máximos históricos atingidos na terça-feira. Nessa sessão, ouro chegou a valer 2.942,70 dóalres, com a política comercial de Donald Trump a alimentar o "rally" desta matéria-prima.


O metal amarelo continua no seu caminho para atingir os 3.000 dólares por onça, mas a analista da Kedia Commodities, Ahay Kedia, prevê que os investidores decidam retirar algumas mais-valias antes de o ouro conseguir ultrapassar essa barreira psicológica. "O mercado está um pouco inflacionado", explica a analista.


No entanto, o ouro está a ver os seus ganhos reduzidos pelas novas leituras da inflação. Na quinta-feira foi anunciado que o índice de preços no produtor (IPP) aumentou 3,5% em janeiro, face ao período homólogo, tendo ficado acima das expectativas dos analistas, que apontavam para uma subida homóloga de 3,2%. Também o índice de preços no consumidor está a registar uma tendência de alta, ao acelerar para os 3%.

08h08

Tarifas adiadas e aumento da procura dão força ao petróleo

O barril de petróleo prepara-se para quebrar uma série de três semanas consecutivas no vermelho, apesar das quedas avultadas registadas na sessão de quarta-feira. O crude está a negociar em alta esta manhã, apoiada por um aumento do consumo global e numa altura em que as tarifas recíprocas de Donald Trump foram atiradas para abril.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, avança 0,46% para 71,62 dólares, enquanto o Brent do Mar do Norte, o benchmark europeu, ganha 0,51% para 75,40 dólares. Os dois índices preparam-se para fechar a semana com um saldo positivo, com o Brent a valorizar 0,8% e o WTI a crescer 0,7%.

Os receios em torno de uma possível guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros amenizaram esta quinta-feira, depois de Donald Trump ter ordenado o representante para o Comércio e o secretário do Comércio a proporem novas taxas numa base país a país num esforço para reequilibrar as relações comerciais – uma avaliação que Howard Lutnick, secretário para o Comércio, prevê que esteja concluída apenas em abril.

O crude também está a receber ímpeto com o aumento da procura desta matéria-prima no mercado global. Uma nota de "research" do JP Morgan revela que o consumo de petróleo aumentou para 103,4 milhões de barris por dia na primeira metade de fevereiro – um crescimento de 1,4 milhões quando comparado com o mesmo período do ano passado.

07h55

"Rally" em Hong Kong não parece conhecer travões. Europa aponta para o vermelho

Com as tarifas recíprocas de Donald Trump a serem atiradas apenas para abril, as bolsas asiáticas conseguiram respirar esta sexta-feira e encerrar a derradeira sessão da semana, maioritariamente, em alta. Só o Japão destoou deste cenário, num dia em que os futuros na Europa apontam para uma abertura no vermelho, com o Euro Stoxx 50 a perder 0,09%.

Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, continua o seu "rally" e encerrou a sessão a crescer 3,2%, apoiado no otimismo em torno da inteligência artificial e do setor tecnológico. Já os ganhos do Shanghai Composite foram mais modestos, com o índice a fechar o dia a valorizar 0,43%.

Na Coreia do Sul, a sessão foi menos otimista, mas o Kospi conseguiu manter-se à tona, ao pular 0,31%. Isto depois da taxa de desemprego no país ter registado um grande queda em cadeia, passando de 3,7% para 2,9%, em janeiro.

Já pelo Japão, tanto o Nikkei 225 como o Topix não conseguiram seguir a tendência altista dos seus pares asiáticos e terminaram a sessão desta sexta-feira a desvalorizarem 0,79% e 0,23%, respetivamente.

Estes movimentos seguem-se a um dia bastante positivo para as bolsas mundiais, que viram o índice de referência europeu, o Stoxx 600, a atingir máximos históricos e a crescer mais de 1%. A perspetiva de um cessar-fogo na Ucrânia animou os investidores, que também apostaram no euro. Já nos EUA, os principais índices também encerram em alta e encaminham-se para atingir valores recorde.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio