Notícia
Venezuela: Mais de oito milhões votaram para Assembleia Constituinte-Conselho eleitoral
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou esta segunda-feira que 8.089.320 pessoas votaram, no domingo, nas eleições para a Assembleia Constituinte, promovida pelo presidente Nicolas Maduro.
31 de Julho de 2017 às 07:17
Pelo menos dez pessoas morreram, na sequência de confrontos, durante a jornada eleitoral, indicou o Ministério Público venezuelano.
Em conferência de imprensa, transmitida em directo pelas rádios e televisões do país, a presidente do CNE, Tibisay Lucena, indicou que estes números são as primeiras projecções e mais dados vão ser divulgados posteriormente.
"O balanço é extremamente positivo, porque ganhou a paz, ganhou a Venezuela, disse.
As urnas deviam ter encerrado às 18:00 em Caracas (23:00 em Lisboa), mas poucos minutos antes deste limite, o CNE anunciou que ia prolongar por mais uma hora as urnas de voto para as eleições da Assembleia Constituinte, "e sempre que haja eleitores à espera de exercer o direito de voto".
No domingo, foram chamados a votar mais de 19,8 milhões de venezuelanos para escolher os 545 membros da Assembleia Nacional Constituinte que vão redigir uma nova Constituição.
A escassas horas do fecho previsto das urnas, a aliança opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) - que recusou participar nas eleições - afirmou que apenas 12% dos eleitores tinham participado no acto eleitoral.
A convocatória para a eleição foi feita a 1 de Maio pelo Presidente, Nicolás Maduro, com o principal objectivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspectos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.
A oposição venezuelana acusa Nicolás Maduro de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes
Em conferência de imprensa, transmitida em directo pelas rádios e televisões do país, a presidente do CNE, Tibisay Lucena, indicou que estes números são as primeiras projecções e mais dados vão ser divulgados posteriormente.
As urnas deviam ter encerrado às 18:00 em Caracas (23:00 em Lisboa), mas poucos minutos antes deste limite, o CNE anunciou que ia prolongar por mais uma hora as urnas de voto para as eleições da Assembleia Constituinte, "e sempre que haja eleitores à espera de exercer o direito de voto".
No domingo, foram chamados a votar mais de 19,8 milhões de venezuelanos para escolher os 545 membros da Assembleia Nacional Constituinte que vão redigir uma nova Constituição.
A escassas horas do fecho previsto das urnas, a aliança opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) - que recusou participar nas eleições - afirmou que apenas 12% dos eleitores tinham participado no acto eleitoral.
A convocatória para a eleição foi feita a 1 de Maio pelo Presidente, Nicolás Maduro, com o principal objectivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspectos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.
A oposição venezuelana acusa Nicolás Maduro de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes