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Detido da Lava Jato em Portugal fica em prisão preventiva

Raul Schmidt vai ficar detido a "aguardar que o Estado brasileiro formule o pedido de extradição, tendo um prazo de 40 dias a partir da notificação", determinou o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa.

22 de Março de 2016 às 19:13
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O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) determinou esta terça-feira, 22 de Março, como medida de coacção a prisão preventiva do cidadão luso-brasileiro Raul Schmidt (na foto), detido em Lisboa na terça-feira pela PJ, no âmbito da operação Lava Jato.

 

Segundo o presidente do TRL, ainda não chegou ao tribunal qualquer pedido de extradição por parte das autoridades brasileiras, existindo apenas uma "detenção provisória por parte das entidades judiciárias do Brasil".

 

"Este processo fica a aguardar que o Estado brasileiro formule o pedido de extradição, tendo um prazo de 40 dias a partir da notificação", acrescentou.

 

Raul Schmidt foi hoje ouvido pelo juiz desembargador Agostinho Torres que determinou a sua prisão preventiva, depois de terça-feira o sócio de um antigo director da Petrobras ter sido detido por suspeitas de corrupção e branqueamento, no cumprimento de uma carta rogatória da operação Lava Jato, que investiga crimes económico-financeiros no Brasil.

 

Em comunicado, a PJ explicou que "o detido foi investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal do Brasil por ter agido como intermediário de operações da Petrobras que levaram ao recebimento indevido de comissões no valor de vários milhões de reais".

 

A operação Lava Jato, que começou em Março de 2014 e já vai na 26.ª fase, investiga os casos de corrupção na Petrobras há mais de dois anos. 

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