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Trump condena "alt-right" e nega racismo de conselheiro
"Não quero alimentar esse grupo e repudio o grupo", disse o presidente eleito, depois de emitir, durante toda a campanha, comentários racistas, xenófobos e misóginos.
O Presidente norte-americano eleito, Donald Trump, condenou hoje o movimento supremacista "alt-right" que saudou a sua eleição, sublinhando que não pretendia alimentar tais ideias, e negou que o seu conselheiro estratégico Steve Bannon seja de extrema-direita.
"Condeno-os: repudio e condeno [o movimento extremista 'alt-right'", declarou Trump, em entrevista concedida ao diário The New York Times, quando instado a comentar uma conferência em que a sua vitória eleitoral foi celebrada com saudações nazis.
"Não quero alimentar esse grupo e repudio o grupo", disse o presidente eleito, depois de emitir, durante toda a campanha, comentários racistas, xenófobos e misóginos.
Quanto a Bannon, que lidera a sua recém-nomeada equipa de estrategas, Trump afirmou, segundo um 'tweet' publicado pela jornalista do New York Times Maggie Haberman: "Se eu achasse que ele era racista ou do 'alt-right' ou alguma dessas coisas, nem sequer pensaria em contratá-lo".
Steve Bannon, de 62 anos, foi até há muito pouco tempo o director do Breitbart, um site de informação que serve de caixa-de-ressonância ao movimento de extrema-direita 'alt-right', recém-surgido nos Estados Unidos.
Ele mesmo definiu o site como "uma plataforma para o 'alt-right'", numa entrevista ao site Mother Jones.