Notícia
Mais um ex-presidente do INEM suspeito de corrupção
Paulo Campos, antigo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, foi um dos alvos de novas buscas que decorrem esta quinta-feira e constituído arguido, disse à Lusa fonte próxima do processo.
Negócios
15 de Dezembro de 2016 às 11:50
O antigo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Paulo Campos, foi esta quinta-feira, 15 de Dezembro, constituido arguido por suspeitas de corrupção.
A informação foi confirmada à Lusa por fonte próxima do processo, no dia em que e casa do antigo dirigente foi alvo de buscas da Polícia Judiciária (PJ), no âmbito de suspeitas de favorecimento a empresas privadas no fornecimento de equipamentos para o INEM.
A notícia foi avançada pela TVI 24 e pelo Correio da Manhã. O jornal referia que em causa estão suspeitas de favorecimento a empresas privadas no âmbito do fornecimento de equipamentos ao instituto. A TVI 24 dizia que se trata da aquisição de ambulâncias e formação de técnicos.
As 20 buscas em curso visam as instalações de Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia do INEM e na empresa Futurvida em Albergaria a Velha, que equipou ambulâncias do instituto.
A Procuradoria-geral da República divulgou também, citada pela Lusa, que as várias buscas decorrem "no âmbito de um inquérito em que se recolhem indícios da prática dos crimes de corrupção activa e passiva, participação económica em negócio e abuso de poder".
"A investigação visa a actuação do responsável principal desse instituto, por factos indiciariamente praticados no exercício das suas funções públicas e com violação dos deveres inerentes", informa a PGR.
Na terça-feira, um outro antigo presidente do instituto, Luís Cunha Ribeiro, foi detido por suspeitas de corrupção no caso "máfia do sangue". As diligências desta quinta-feira não estarão relacionadas com as que levaram à detenção de Cunha Ribeiro, refere a TVI 24. Está esta quinta-feira a ser ouvido no tribunal.
Esta manhã a RTP e o Correio da Manhã tinham avançado que o instituto estava a ser alvo de novas buscas relacionadas com suspeitas de favorecimento a uma empresa por parte de um antigo director de serviços.
O Correio da Manhã escrevia que se tratava do ex-responsável do Gabinete de Logística e Operação do instituto e que estarão em causa contratos de material de consumo médico, equipamento e prestação de serviços, havendo residências e sedes de empresas entre os locais inspeccionados.
(Notícia actualizada às 12:53 com mais informações e constituição de Paulo Campos como arguido)
A informação foi confirmada à Lusa por fonte próxima do processo, no dia em que e casa do antigo dirigente foi alvo de buscas da Polícia Judiciária (PJ), no âmbito de suspeitas de favorecimento a empresas privadas no fornecimento de equipamentos para o INEM.
As 20 buscas em curso visam as instalações de Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia do INEM e na empresa Futurvida em Albergaria a Velha, que equipou ambulâncias do instituto.
A Procuradoria-geral da República divulgou também, citada pela Lusa, que as várias buscas decorrem "no âmbito de um inquérito em que se recolhem indícios da prática dos crimes de corrupção activa e passiva, participação económica em negócio e abuso de poder".
"A investigação visa a actuação do responsável principal desse instituto, por factos indiciariamente praticados no exercício das suas funções públicas e com violação dos deveres inerentes", informa a PGR.
Na terça-feira, um outro antigo presidente do instituto, Luís Cunha Ribeiro, foi detido por suspeitas de corrupção no caso "máfia do sangue". As diligências desta quinta-feira não estarão relacionadas com as que levaram à detenção de Cunha Ribeiro, refere a TVI 24. Está esta quinta-feira a ser ouvido no tribunal.
Esta manhã a RTP e o Correio da Manhã tinham avançado que o instituto estava a ser alvo de novas buscas relacionadas com suspeitas de favorecimento a uma empresa por parte de um antigo director de serviços.
O Correio da Manhã escrevia que se tratava do ex-responsável do Gabinete de Logística e Operação do instituto e que estarão em causa contratos de material de consumo médico, equipamento e prestação de serviços, havendo residências e sedes de empresas entre os locais inspeccionados.
Paulo Campos foi demitido a 15 de Fevereiro da presidência do INEM pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, depois de proposta da Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS), que analisou a actuação deste dirigente na alegada interferência que este terá tido no transporte de uma doente, em helicóptero do INEM, do Hospital de Cascais para o de Abrantes.
(Notícia actualizada às 12:53 com mais informações e constituição de Paulo Campos como arguido)