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Paulo Lalanda de Castro detido na Alemanha

O presidente demissionário da Octapharma foi detido na Alemanha, avança a TVI24.

Paulo Lalanda de Castro, numa reunião da Octapharma em que participou José Sócrates e o ministro da saúde do Brasil.
Negócios 15 de Dezembro de 2016 às 11:28
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Paulo Lalanda de Castro (ao lado esquerdo de José Sócrates), que ontem apresentou a sua demissão da Octapharma, foi detido na Alemanha, no âmbito da investigação da venda de sangue, revela a TVI24.

 

O responsável é suspeito de corrupção activa, adianta a estação de televisão.

"A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, e com a colaboração das autoridades alemãs, procedeu à detenção de um ex-administrador de uma empresa farmacêutica", de acordo com um comunicado emitido entretanto.

"O detido está a ser presente às autoridades judiciais daquele país a fim de validarem a detenção e decidirem da entrega às autoridades portuguesas", acrescenta o mesmo comunicado.

Paulo Lalanda de Castro apresentou ao conselho de administração da Octapharma a demissão de todas as funções que desempenha na empresa, o que foi aceite, anunciou a farmacêutica, em comunicado, na quarta-feira à noite.

A detenção de Lalanda de Castro, que já se viu envolvido na Operação Marquês e na Operação Vistos Gold, surge no âmbito da investigação da Unidade de Combate à Corrupção da PJ e do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, que investiga factos susceptíveis de se enquadrarem na prática de corrupção activa e passiva, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais.

 

Foram realizadas mais de 30 buscas em estabelecimentos oficiais relacionados com a saúde, incluindo o Ministério e o INEM, duas buscas em escritórios e locais de trabalho de advogados e outras em território suíço.

 

No âmbito deste processo já foi detido Luis Cunha Ribeiro, ex-presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS)

Além do médico, foram também constituídos arguidos dois advogados, um dos quais sócio da PLMJ, por alegadamente terem ajudado a justificar verbas oriundas da corrupção, diz o Público esta quinta-feira. 

(Notícia actualizada às 12:41 com comunicado da PJ)

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