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João Perna vai ficar em prisão domiciliária

O Ministério Público pediu esta sexta-feira o fim da prisão preventiva do antigo motorista de José Sócrates, solicitando ainda que João Perna seja colocado em prisão domiciliária com pulseira electrónica. O juiz Carlos Alexandre já terá aceitado.

19 de Dezembro de 2014 às 19:35
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O antigo motorista do ex-primeiro-ministro José Sócrates, João Perna, vai ficar em prisão domiciliária com pulseira electrónica. Segundo refere o DN, o Ministério Público pediu, esta sexta-feira, o fim da prisão preventiva decretada como medida de coacção pelo juiz Carlos Alexandre, solicitando agora a substituição da medida inicialmente aplicada a Perna pela prisão domiciliária. E o juiz Carlos Alexandre já terá aceitado.

 

Entretanto, a TVI24 avança que o juiz Carlos Alexandre já terá aceitado o pedido hoje feito pelo Ministério Público. Ainda de acordo com este canal de televisão, Carlos Alexandre terá no entanto pedido que aos Serviços de Vigilância Electrónica da Direcção-Geral de Reinserção Social verificarem se a habitação de Perna tem as condições necessárias à sua permanência em prisão domiciliária.

 

João Perna, que já se desvinculou da ligação contratual que o ligava a Sócrates, foi ouvido esta quinta e sexta-feiras no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). Esta quinta-feira, o representante legal de Sócrates, João Araújo, garantia que Perna nunca havia transportado dinheiro para Paris.

 

A TVI24 avança que o ex-motorista de Sócrates deverá sair da prisão em breve. Já esta quinta-feira o advogado de João Perna, Ricardo Candeias, se tinha mostrado convicto de que o seu cliente deixaria, em breve, de estar em prisão preventiva.

 

Candeias afirmou que depois de Perna ter respondido "com frontalidade" a todas as perguntas colocadas pelos investigadores responsáveis pela condução da "Operação Marquês", o Ministério Público teria de reavaliar a situação do seu cliente de forma a propor uma medida de coacção "mais adequada".

 

João Perna foi detido dia 20 de Novembro, um dia antes de Sócrates, indiciado por suspeitas dos crimes de "fraude fiscal e branqueamento de capitais". 

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