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Desconto por cada filho no IRS sobe para 600 euros

Mário Centeno anunciou uma subida de 50 euros no valor da dedução por cada filho no IRS, face ao que estava previsto na proposta do Orçamento do Estado.

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23 de Fevereiro de 2016 às 10:49
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No arranque do segundo dia de debate do Orçamento do Estado para 2016, o ministro das Finanças trouxe uma novidade. O governo está em condições de aceitar que cada filho valha no IRS 600 euros, em vez dos 550 euros que estavam previstos na proposta de Orçamento, que chegou ao Parlamento a 5 de Fevereiro.

 

"Estamos assim em condições de propor que a despesa fiscal do quociente familiar seja substituída por uma dedução por cada filho de 600 euros, aumentando-se também as deduções por assente e por depende deficiente", disse Mário Centeno.

O governante acrescentou que "substitui-se um regime que nada beneficiava as famílias com filhos com menores rendimentos, por um destema que é mais justo e mais vantajoso para a grande maioria dos agregados familiares com dependentes".

Este reforço da dedução à colecta deverá ser concretizado por uma proposta de alteração ao Orçamento, da autoria do PS.

No Orçamento do Estado, o Governo previa uma dedução à colecta de 550 euros. Quem tem filhos passaria a poder abater à sua colecta de IRS 550 euros por cada um. Esta dedução vinha substituir o quociente familiar que foi introduzido na reforma do IRS. 

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, já tinha admitido que o valor da dedução fixa por filho podia ser superior a este valor, desde que garantisse a neutralidade orçamental, o que seria discutido durante o debate na proposta.

Foi esse argumento que o ministro usou hoje também para apresentar o novo valor: "Assumimos o compromisso de que a nova dedução não criaria mais despesa fiscal, mas também não a diminuiria", afirmou Mário Centeno.

Além da dedução, o ministro salientou também como medida a introdução da cláusula de salvaguarda IMI, ao mesmo tempo que se elimina a isenção de IMI para os fundos imobiliários. "Estas escolhas demonstram que a política orçamental não é um instrumento cego de obtenção de receita fiscal", defende.

 

(notícia actualizada com mais informação)

 

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