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Passos Coelho: Défice de 5,5% é "perfeitamente alcançável" este ano
O primeiro-ministro afirmou que considera “perfeitamente alcançável” a meta prevista para o défice deste ano, considerando a evolução do défice e dos indicadores económicos que sinalizam um abrandamento da recessão.
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O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho comento, na reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, a evolução do défice português e afirmou que o objectivo de um défice de 5,5% do produto interno bruto (PIB) “é perfeitamente alcançável”.
Para o líder do Governo, os dados do défice do primeiro trimestre e os indicadores económicos mais recentes permitem concluir que o défice poderá ficar em linha com a meta para o final do ano.
Excluindo o impacto da recapitalização do Banif, o défice das contas públicas foi de 8,8%. Por outro lado, “a recessão está a abrandar” em Portugal, o que leva Passos Coelho a crer que a economia ainda pode inverter a tendência de deterioração da actividade que se tem verificado.
O primeiro-ministro destacou ainda a evolução da actividade industrial divulgada pelo INE, esta manhã, para o mês de Maio, e o saldo das contas externas do país, que é positivo pela primeira vez em dezenas de anos. A actividade no sector da indústria acentuou o ritmo de crescimento para 4,4%, em Maio, depois de ter crescido 2,4% no mês anterior, com o sector da energia a impulsionar a actividade.
Passos Coelho falou ainda sobre as decisões da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, onde foram dados passos no sentido da união bancária e aprovado o regime de garantia de empréstimos existentes a pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, que desbloqueou os empréstimos do Banco Europeu de Invetsimento (BEI) a Portugal.
Foram aprovados mecanismos que promovem a integração bancária que “podem ser importantes” para criar a união bancária que permitirá harmonizar os custos de financiamento das empresas, afirmou ainda o líder do Executivo português.