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Poiares Maduro diz que meta do défice para 2013 é "atingível"

O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, afirmou que a meta do défice para 2013 é "atingível", considerando que os elementos da conjuntura hoje conhecidos abrem "perspectivas positivas para a economia no resto do segundo semestre".

Bruno Simão/Negócios
28 de Junho de 2013 às 15:04
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Miguel Poiares Maduro falava aos jornalistas à margem da Universidade de Verão do European Ideas Network tendo sido questionado sobre se a meta do défice para este ano é atingível depois de hoje ter sido conhecido que o défice orçamental das Administrações Públicas atingiu os 10,6% no primeiro trimestre do ano.

 

"É atingível. Isso foi explicado pelo ministro das Finanças. Eu colocaria antes a ênfase, se me permite, nos elementos da conjuntura, no que abrem de perspectivas positivas para a economia no resto do segundo semestre", respondeu.

 

O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional considerou que esta situação é reforçada "igualmente por notícias boas" que chegaram quinta-feira da Europa, "a nível do acordo sobre o quadro financeiro plurianual, a nível da garantia jovem, a nível da superação dos problemas que existiam quanto ao financiamento do BEI". "São tudo elementos muito importantes que procuram e que podem promover o reforço do momento de investimento que este Governo tem vindo a mencionar", disse.

 

Na opinião de Miguel Poiares Maduro os "elementos importantes" conhecidos hoje "a nível da conjuntura económica que indiciam, por exemplo, uma redução da contracção económica e abrem perspectivas para que no final do segundo semestre possa até existir uma retoma em termos de crescimento".

 

"O esforço que Portugal tem vindo a fazer, que é fundamental para criar as condições para o nosso crescimento económico, é importante que ele também fosse reforçado por acções ao próprio nível da União Europeia", defendeu. No entanto, e na opinião do governante, Portugal não pode "ficar apenas à espera da Europa". "Temos que fazer a nossa parte. Quanto mais fizermos a nossa parte, em melhores condições estaremos para reivindicar que a Europa faça a sua", disse.

 

Antecipando o discurso aos participantes da Universidade de Verão, Poiares Maduro sublinhou "as responsabilidades" que todos têm que "assumir na Europa", destacando que "Portugal tem vindo a assumir as suas responsabilidades".

 

"O processo de consolidação orçamental que empreendemos é fundamental para Portugal, é fundamental para termos possibilidades de um crescimento económico sustentado mas é muito importante também que isto seja complementado por parte dos nossos parceiros europeus, por parte da Europa, com medidas que promovam o crescimento em toda a Europa, medidas que reforcem a capacidade de intervenção orçamental da Europa", observou.

 

Para o governante é importante que, "em certas matérias em que os Estados hoje já não assumem certas funções de governação de forma efectiva", isso possa ser "complementado pela acção da União Europeia e isso exigir mais política na Europa, um espaço político europeu".

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