Wall Street encerrou a última sessão da semana em terreno positivo. O grande catalisador dos principais índices norte-americanos esta sexta-feira foram os dados positivos do mercado laboral. O número de criação de empregos no país aumentou mais do que o esperado, o que apaziguou os receios de que a saúde da maior economia mundial poderia estar a caminhar para uma recessão. 

O S&P 500 cresceu 0,90% para os 5.751,07 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subiu 1,22% para 18.137,85 pontos. O Dow Jones avançou 0,81% para 42.352,75 pontos. 

A criação de empregos nos EUA em setembro registou o seu maior aumento em seis meses. Foram criados 254 mil empregos em setembro. Este valor ultrapassou com grande margem a estimativa de criação de 105 mil postos de trabalho da maioria dos economistas. Os dados foram revelados esta sexta-feira pelo Departamento de Estatísticas do Emprego norte-americano. 

Já a taxa de desemprego reduziu uma décima face ao mês de agosto, tendo-se situado nos 4,1% em setembro, também abaixo das previsões.  

"Isto deverá acabar com a especulação de um segundo corte consecutivo de 50 pontos base por parte do Fed na sua reunião de novembro", referiu Joana Vieira, partner da Ebury, numa nota a que o Negócios teve acesso. 

Os investidores avaliam agora uma probabilidade de apenas 8% de um corte de 50 pontos base nas taxas diretoras, contra cerca de 31% no início desta sexta-feira, mostrou a ferramenta FedWatch do CME Group. 

Quanto aos principais movimentos de mercado, a Spirit Airlines tombou 24,55% depois ter sido noticiado que estaria em conversações com os detentores de obrigações sobre um potencial pedido de proteção contra credores.

Entre as "big tech", a Amazon cresceu 2,50%, a Meta avançou 2,26%, a Nvidia subiu 1,98%, a Alphabet valorizou 0,81% e a Apple somou 0,50%. A destoar deste cenário esteve a Microsoft, que desvalorizou 0,12%.