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Biden desaconselha ataque a instalações petrolíferas do Irão
O presidente norte-americano tinha dito que os EUA e o governo israelita estariam a "discutir" a possibilidade de atacar a infraestrutura petrolífera iraniana. Agora, aconselha os aliados a procurarem "outras opções".
Depois de ter dito que os EUA estariam a avaliar juntamente com Israel a possibilidade de um ataque a infraestruturas petrolíferas, Joe Biden aconselhou os aliados israelitas a considerar outras opções de retaliação ao ataque iraniano de 1 de outubro.
"Se estivesse no seu lugar, estaria a pensar sobre outras opções em vez de atacar os campos petrolíferos iranianos", disse o presidente norte-americano aos jornalistas na Casa Branca.
Contudo, Biden reafirmou que o governo israelita tem o direito de ripostar ao lançamento de cerca de 200 mísseis sobre território israelita, e que está em contacto com o governo chefiado por Benjamin Netanyahu no processo de decisão sobre a melhor forma de retaliar.
Questionado sobre se os EUA tencionam impor novas sanções sobre o setor petrolífero iraniano, em conjunto com os aliados do G-7, Biden disse que "isso está em consideração neste momento".
As declarações de Biden de quinta-feira, em que referiu que os EUA estariam a "discutir" com Israel a possibilidade de atacar as instalações de produção de petróleo iranianas fez acelerar os preços do petróleo.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, subiu mais de 4%, enquanto o Brent avançou para mais de 3,5%. Esta sexta-feira, os ganhos abrandaram: os benchmarks sobem 0,91% para 74,38 dólares e 0,53% para 78,03 dólares, respetivamente.