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PSD: Tendência do primeiro trimestre já foi invertida

O PSD desvalorizou esta sexta-feira os dados orçamentais do primeiro trimestre, alegando que essa tendência, "que não era famosa", foi já invertida nos meses seguintes, indicando que as metas acordadas para este ano podem ser cumpridas.

28 de Junho de 2013 às 14:26
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Segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice orçamental das Administrações Públicas atingiu os 10,6% no primeiro trimestre deste ano, valor que compara com um défice de 7,9% no período homólogo de 2012.

 

Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, o deputado do PSD Duarte Pacheco reagiu a estes dados afirmando que "não são dados famosos" e resultam "de acontecimentos extraordinários relacionados com o Banif", referindo-se aos gastos do Estado com a recapitalização deste banco.

 

Duarte Pacheco acrescentou, contudo, que para o PSD "o relevante é que a tendência já foi alterada, e a execução orçamental de maio evidencia algo que não é também usual: um excedente orçamental".

 

"De uma forma acumulada, nós sabemos que estamos a cumprir os limites acordados com a 'troika', e isso é fundamental para o trimestre, para o semestre, para o ano, de modo a que daqui a um ano, em Junho de 2014, o país possa retomar a sua soberania plena", prosseguiu.

 

"A tendência ocorrida já posteriormente ao primeiro trimestre, em Abril e sobretudo em Maio, evidencia que a tendência foi alterada, que há uma recuperação das finanças públicas e que, por isso, as metas que estão acordadas podem ser alcançadas, podem ser atingidas, estando nós ainda, neste momento, abaixo do limite que foi acordado com a troika", completou.

 

O deputado do PSD assinalou que em Maio do ano passado a execução orçamental era "muito dura, evidenciou havia muitos riscos de não cumprimento daquilo que estava acordado", e alegou que a situação em maio deste ano é "oposta".

 

"Temos uma execução melhor do que aquela que estava estimada, um 'superavit' melhor do que aquele que estava no ano passado e, de forma acumulada, já estamos abaixo dos limites que foram negociados com a troika", disse.

 

Duarte Pacheco reiterou que "a tendência do primeiro trimestre, que não era famosa, foi alterada pela execução nos meses seguintes", pelo que os sociais-democratas estão convencidos de que "as metas que foram acordadas com a troika vão ser cumpridas".

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