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Grécia fez novo pedido ao FMI para adiar reembolso das parcelas de Junho

Yannis Dragasakis, vice-primeiro-ministro, avançou que a Grécia apresentou um pedido ao FMI para adiar o pagamento das quatro parcelas que deveriam ser reembolsadas esta terça-feira.

Bloomberg
30 de Junho de 2015 às 20:19
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Termina esta noite, às 23h de Lisboa [18h em Washington], o prazo para Atenas reembolsar ao Fundo Monetário Internacional os 1,552 mil milhões de euros devidos em Junho. É este o total das quatro parcelas que teriam de ser reembolsadas ao Fundo durante o presente mês e que o governo grego tinha pedido para pagar de uma só vez, acumuladamente, no dia 30.

 

Com a ausência de acordo entre a Grécia e os seus credores, tornou-se inviável para Atenas proceder esta terça-feira ao pagamento daquele montante.

Ontem, uma fonte do governo helénico, citada pelo The Wall Street Journal, disse que sem acordo não haveria reembolso a 30 de Junho. Ao final da tarde, o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, declarou que haveria pagamento hoje, ao FMI, se durante a noite se chegasse a cordo com os credores. E hoje o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, confirmou que não há dinheiro para pagar logo à noite à entidade presidida por Christine Lagarde.

 

Agora, em entrevista à estação da TV pública ERT, Yannis Dragasakis (na foto), vice-primeiro-ministro, avançou que a Grécia apresentou um pedido ao FMI para adiar o pagamento das quatro parcelas que deveriam ser reembolsadas hoje.

 
Segundo alguns media internacionais, que estão a citar a entrevista, Dragasakis terá solicitado que o adiamento seja de cinco meses, com pagamento previsto no fim de Novembro.

Recorde-se que o FMI autorizou Atenas a pagar, no dia 30 de Junho, o total das quatro tranches vencidas este mês, mas na semana passada Christine Lagarde veio avisar que não haveria "período de graça" em caso de não pagamento.

 

O Fundo Monetário Internacional pode dar um mês de tolerância a um país que se atrase no reembolso de um pagamento, mas Lagarde decidiu que não seria o caso em relação à Grécia, que seria imediatamente declarada como estando em incumprimento.

O que a Grécia pede agora é que o FMI decrete um adiamento e não um incumprimento.

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