Notícia
Puigdemont insiste: Declaração de independência vai acontecer
O presidente do governo catalão disse que a lei do referendo prevê a declaração de independência como consequência da validação popular nas urnas. E que aplicará o que a lei diz.
09 de Outubro de 2017 às 00:31
O presidente do governo catalão assegurou este domingo, 8 de Outubro, que a lei do referendo à independência daquela região será aplicada, o que na prática resultará na declaração de independência da Catalunha.
"A declaração de independência - não lhe chamamos uma declaração unilateral de independência - está prevista na lei do referendo como uma aplicação dos resultados. Aplicaremos o que a lei diz," afirmou Carles Puigdemont à estação de televisão catalã TV3.
A lei do referendo que o governante agora promete aplicar prevê a declaração de independência caso a maioria dos votantes se exprima a favor dessa possibilidade. O governo catalão sustenta que mais de 90% votaram neste sentido a 1 de Outubro, enquanto as autoridades espanholas consideraram a consulta ilegal, estimando que só 43% dos catalães terão ido às urnas.
"O que está a passar-se na Catalunha é real, goste-se ou não. São milhões de pessoas que votaram, que querem decidir, temos de falar disto. De que acham que falaremos? O que pensam que move as pessoas? As pessoas não se mobilizam e fazem frente à violência policial por uma reforma do modelo de financiamento. Sejamos honestos. Temos de falar da Catalunha," afirmou Puigdemont citado pelo El País.
Estava previsto que o presidente do governo comparecesse esta segunda-feira no parlamento catalão para fazer a sua avaliação dos resultados do referendo, mas o Tribunal Constitucional impediu a reunião a pedido do Partido Socialista da Catalunha.
Agora, o presidente do governo irá no dia seguinte, terça-feira, comparecer perante os deputados para "informar sobre a situação política actual", um momento em que se espera que possa declarar formalmente a independência da região.
Este domingo, centenas de milhares de manifestantes reuniram-se no centro de Barcelona para defender a constituição e a unidade de Espanha, reclamando a manutenção da Catalunha como parte integrante do país.
"A declaração de independência - não lhe chamamos uma declaração unilateral de independência - está prevista na lei do referendo como uma aplicação dos resultados. Aplicaremos o que a lei diz," afirmou Carles Puigdemont à estação de televisão catalã TV3.
"O que está a passar-se na Catalunha é real, goste-se ou não. São milhões de pessoas que votaram, que querem decidir, temos de falar disto. De que acham que falaremos? O que pensam que move as pessoas? As pessoas não se mobilizam e fazem frente à violência policial por uma reforma do modelo de financiamento. Sejamos honestos. Temos de falar da Catalunha," afirmou Puigdemont citado pelo El País.
Estava previsto que o presidente do governo comparecesse esta segunda-feira no parlamento catalão para fazer a sua avaliação dos resultados do referendo, mas o Tribunal Constitucional impediu a reunião a pedido do Partido Socialista da Catalunha.
Agora, o presidente do governo irá no dia seguinte, terça-feira, comparecer perante os deputados para "informar sobre a situação política actual", um momento em que se espera que possa declarar formalmente a independência da região.
Este domingo, centenas de milhares de manifestantes reuniram-se no centro de Barcelona para defender a constituição e a unidade de Espanha, reclamando a manutenção da Catalunha como parte integrante do país.