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Donald Tusk quer que o Reino Unido diga rapidamente o que quer fazer a seguir

O presidente do Conselho Europeu defendeu, no final da reunião desta terça-feira, que será benéfico que o Reino Unido diga o que quer fazer “tão cedo quanto possível”. E antecipa que o Brexit vai reduzir “substancialmente” o crescimento económico britânico.

Bloomberg
29 de Junho de 2016 às 00:59
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Donald Tusk compreende que o Reino Unido precisa de algum tempo antes de iniciar formalmente o processo de saída da União Europeia. Mas não pode ser muito tempo. "Os líderes europeus compreendem que é necessário algum tempo para permitir que a poeira assente no Reino Unido. Mas também esperam que as intenções do governo britânico sejam especificadas tão cedo quanto possível", declarou no final do jantar em que se discutiu o Brexit.

 

Durante o jantar, "todos reconhecemos que um processo de saída ordeira é do interesse de todos [os estados-membros], e em especial do Reino Unido" e a aceleração do processo é uma das formas de garantir que é isso que acontece. "Esta foi uma mensagem clara que acredito que o primeiro-ministro Cameron vai levar para Londres", assinalou Donald Tusk.

Quando David Cameron falou à imprensa, também no final da reunião, defendeu que será necessário algum tempo para que a saída do Reino Unido seja "bem feita".

 

Na reunião esteve também presente Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), com quem os líderes discutiram a situação económica no pós-Brexit. Draghi deixou garantias da "boa e constante cooperação dos bancos centrais" europeus.

 

Na conversa com Draghi "tornou-se claro que o Brexit representa um crescimento substancialmente menor para o Reino Unido", com "possíveis efeitos negativos" a poderem estender-se a todo o mundo.

 

Esta quarta-feira, os 27 estados-membros vão reunir-se pela primeira vez num encontro informal sem a presença do primeiro-ministro britânico, David Cameron.


* Em Bruxelas a convite do PPE

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