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CIP considera "positivas" novas medidas para acelerar a economia portuguesa

Para a Confederação Empresarial de Portugal, o novo pacote de medidas evidencia um "esforço no sentido de colocar Portugal na rota do crescimento sustentado". No entanto, a confederação aponta lacunas.

Mariline Alves
04 de Julho de 2024 às 20:14
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A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) considera que as 60 medidas apresentadas esta quinta-feira pelo ministro da Economia, Pedro Reis, são "positivas" para a economia portuguesa e traduzem um "esforço evidente no sentido de colocar Portugal na rota do crescimento sustentado". 

Para a CIP, o desenvolvimento da economia portuguesa tem de assentar em duas grandes fundações – "o aumento da produtividade e o fortalecimento da capacidade competitiva das empresas" –, e o novo pacote de medidas mostra "ambição" para enveredar por esse caminho.  

No entanto, a CIP não deixa de apontar, em comunicado, algumas lacunas que considera existirem neste pacote. Para a confederação, é necessário aumentar as "políticas públicas que incentivem a produtividade", alterar o código de trabalho de forma a aproximar o enquadramento legal português dos países mais competitivos da União Europeia e avançar com a "desburocratização do Estado", lê-se no documento.

A CIP destaca ainda a necessidade de cumprir o programa de governo do atual executivo e "eliminar, de forma gradual, a progressividade da derrama estadual e da derrama municipal em sede de IRC", bem como reduzir os impostos sobre o trabalho – medidas que são "absolutamente fundamentais para a economia portuguesa" e que podem ser adotadas, por exemplo, no Orçamento do Estado para 2025.

De acordo com Armindo Monteiro, presidente da CIP, os "empresários farão a sua parte" para cumprir este novo pacote de medidas e permitir que a economia portuguesa dê um "salto qualitativo". Armindo Monteiro refere ainda que, para atingir este salto, é necessário mudar o "modelo económico" do país.

"[A economia] tem de tornar-se mais competitiva, tem de se reindustrializar, tem de estar presente nos sectores de maior valor acrescentado, tem de criar mais e melhores oportunidades para os mais novos, tem de ser capaz de concretizar todo o nosso potencial", refere o presidente da CIP no comunicado.

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